A edição 2017 do Festival de Verão da UFMG, que será realizada de 20 a 23 de fevereiro em Belo Horizonte, terá uma programação artística diversificada, com performances, shows, exposições, espetáculo teatral e um bloco carnavalesco, que fará o encerramento da programação. Já na abertura do evento, no dia 20, uma performance teatral, em que a mestre de cerimônias, “Marta Goldistimiti”, vai se revelar “uma apresentadora de TV decadente, afastada das câmeras e dos holofotes, mas cheia de humor”, como informa a descrição da atividade. A personagem é interpretada pelo ator Cleo Magalhães. A performance começa às 19h, no Conservatório UFMG. Em seguida, a cantora Mariana Arruda fará um show com canções de Chico Buarque. Com duração de quatro dias, O 11º Festival de Verão da UFMG vai ocupar os três principais equipamentos culturais da Universidade, todos na região Centro-sul da cidade: o Centro Cultural, que fica na Avenida Santos Dumont, 174; o Conservatório, na Avenida Afonso Pena, 1.534, e o Espaço do Conhecimento, na Praça da Liberdade, 700. No último dia de evento, quinta-feira, 23, o Conservatório recebe a festa de encerramento do Festival. A atividade será comandada pelo bloco carnavalesco afro Angola Janga [abaixo, na foto de Ismael dos Anjos], que, a partir das 19h, vai comandar uma folia pré-carnavalesca na entrada do prédio. Toda a programação cultural do Festival de Verão 2017 é gratuita. Visibilidade Nos mesmos dias, sempre das 19h às 23h, a fachada digital do Espaço do Conhecimento receberá a mostra fotográfica Universos (in)visíveis, na qual serão expostas quatro coleções distintas: Invisibilidade social, de Ana Alvarenga, André Veloso, Daniel Protzner e Ramon Brant, no dia 20; Montação: a pluralidade da performance, de Débora Nunes, Carol Morena e Elay Augusto, no dia 21; Lira, de Caroline Andrade, no dia 22; e A visão dos invisíveis, resultado de oficina de Akino Takeda e Jéssica Dionísio, no dia 23. De 21 a 23, o Espaço do Conhecimento recebe a visita guiada Corpo e percepção sonora no espaço. Na atividade, que será realizada sempre às 15h30, o visitante é guiado de olhos fechados pelo museu, de forma a experimentar o espaço por meio dos demais sentidos, além da visão. Nos mesmos dias, às 16h, o museu exibe o documentário O céu como patrimônio, produzido em formato fulldome para a arquitetura abaulada do seu planetário. Nos dias 21 e 22, às 19h, o Centro Cultural recebe a peça #Cortiço, em que 15 atores tratam cenicamente de temáticas sociais, como a homofobia, o preconceito racial e a violência contra a mulher. No dia 22, às 15h, será realizada uma edição do Campeonato interdrag de gaymada no Parque Municipal [ao lado, na foto de Isabela Leite]. O evento, realizado pelo coletivo Toda Deseo, destaca questões relacionadas à diversidade sexual e à identidade de gênero no âmbito público. Visível e invisível
Bloco carnavalesco afro Angola Janga vai conduzir a festa de encerramento do Festival no Conservatório
No decorrer dos quatro dias de evento, uma performance com o tema Invisibilidade social se alternará entre os três equipamentos culturais da Universidade. Ela será encenada pelo ator Felipe Soares, que põe em discussão questões relacionadas à visibilidade do indivíduo negro.
O 11º Festival de Verão da UFMG, que tem como tema Universos (In)visíveis, põe em discussão realidades que se apresentam, de alguma forma, invisíveis aos olhos da sociedade. Além das atividades culturais, o evento contará com cinco palestras e nove oficinas. Com exceção das oficinas, cuja inscrição custa R$ 20 por atividade, a programação do Festival é gratuita. Todas as informações sobre o evento estão disponíveis em seu site.