Universidade Federal de Minas Gerais

Em show no Conservatório, Fransoah Sabino denuncia genocídio da população negra

quinta-feira, 9 de março de 2017, às 6h30

Rodolfo Ataíde
PalcoLivreFotoFransoahSabinoCreditoRodolfoAtai%EDde.jpg A união entre arte e política caracteriza o trabalho autoral do músico Fransoah Sabino [foto], que se apresenta hoje, 9, a partir das 20h, no projeto Palco Livre, do Conservatório UFMG. Seu show, AYTY, termo da língua tupi-guarani que significa “ninho”, reúne músicas que abordam o genocídio da população negra e resgatam a ancestralidade e as raízes do artista. A entrada é gratuita.

Sabino cresceu no município de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Por indicação de amigos, o artista se inscreveu em um curso gratuito de musicalização ministrado pelo professor Ronilson Silva, baixista da banda belo-horizontina Berimbrown, com quem também aperfeiçoou-se em violão e composição. Seu repertório tem grande influência da música nordestina e africana e dos artistas Luiz Gonzaga, Tom Zé, Nação Zumbi, Richard Bona, Victor Wooten e Jaco Pastorius.

O Conservatório UFMG está localizado na Avenida Afonso Pena, 1.534, no centro de Belo Horizonte.

Repertório:
• Negros e negras se vão
• Negro Griot
• O sertão
• Perseguida cor (Parte 1)
• Vento bravo
• Tupi kaiwoá
• O poder é do povo
• O palhaço
• Perseguida cor (Parte 2)
• Aruã