Recepção em Montes Claros segue até segunda, com palestra sobre os limites do conhecimento

As atividades de recepção aos calouros do Instituto de Ciências Agrárias (ICA), em Montes Claros, prosseguem nesta sexta-feira, 10, e na segunda, 13, quando o reitor Jaime Ramírez e a vice-reitora Sandra Goulart Almeida, abrirão oficialmente o semestre letivo, no auditório do Bloco C, a partir das 9h. Na ocasião, o pró-reitor de Pesquisa, Ado Jorio, fará palestra sobre “os limites do conhecimento”.

Hoje à tarde, haverá palestras sobre vivência estudantil e segurança pública e criminalidade, uma apresentação de folia de reis e um show de talentos. À noite, a atração é o show do Tribluef Band.

A recepção aos calouros teve início na última quarta, com apresentação de docentes e grades
curriculares, oficinas e passeios pelo campus. Conheça a programação.

Complexidade e o ‘bem pequeno’
O pró-reitor de Pesquisa, Ado Jorio, vai tratar em sua palestra os “limites do conhecimento”, que, segundo ele, são de dois tipos: os limites da complexidade e os do “bem pequeno”, ou seja, da nanotecnologia. Depois de comentar sobre como a sociedade tem atacado esses limites, ele pretende mostrar como essas abordagens podem trabalhar juntas em prol do desenvolvimento da ciência.

Para o professor do Departamento de Física, nas ciências da vida e nas humanidades – quando se trata de modelos econômicos ou da evolução de doenças, por exemplo –, à diferença do que se dá nas ciências duras, é preciso enfrentar problemas de alta complexidade, em que concorrem parâmetros muito diversos e determinantes, que criam dificuldades para realização de experimentos de forma livre. “Nas ciências duras, é mais simples avançar de forma mais significativa e transformadora, já que temos mais controle”, diz Ado Jorio.

O pró-reitor vai abordar o caso específico do biocarvão, que poderá ser usado para melhoramento do solo, e o potencial da nanotecnologia para auxiliar no desenvolvimento dessa área. “O biocarvão ajuda a estabilizar o carbono fora da atmosfera e, ao mesmo tempo, no tratamento de resíduos. A pesquisa sobre esse tema é especialmente interessante porque resolve problemas como o do lixo e o da liberação de carbono de forma positiva, transformando elementos para o melhoramento do solo.”

Os cursos de graduação em Administração, Agronomia, Engenharia de Alimentos, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia Florestal e Zootecnia do Instituto de Ciências Agrárias ofertam, juntos, 240 vagas anuais. Os novos estudantes integram o conjunto de 4,4 mil que estão ingressando no primeiro semestre letivo de 2017 da UFMG.

(Com Assessoria de Comunicação do Instituto de Ciências Agrárias)