"Que cidade queremos?" é a pergunta-tema do primeiro encontro do ano da série Café Controverso, que será realizado neste sábado, 18, a partir das 11h, na cafeteria do Espaço do Conhecimento UFMG. A conversa envolverá os vereadores Cida Falabella (PSOL) e Pedro Patrus (PT). A participação é gratuita e acessível em Língua Brasileira de Sinais (Libras). Responsáveis por elaborar as leis e fiscalizar a atuação da Prefeitura, os 43 vereadores de Belo Horizonte são representantes de um dos maiores colégios eleitorais do país, numa cidade de cerca de dois milhões de habitantes. Na última eleição, mais da metade da Câmara de Vereadores foi renovada.
Para Pedro Patrus, que está em segundo mandato, as pessoas têm vivenciado cotidianamente a violação e a perda dos seus direitos, principalmente mulheres, crianças, pessoas em situação de rua e LGBTs. “A Câmara tem caminhado para o conservadorismo, com o crescimento da bancada fundamentalista e religiosa”, ele diz, acrescentando que é importante defender os direitos humanos e a participação popular. “A cidade que queremos é a cidade em que as pessoas participam da vida política.”
Integrante do movimento MUITAS, estreante na Câmara, Cida Falabella propõe atuação colaborativa e transparente. Presente há tempos na cena da produção cultural, Cida enfatiza que “a cidade deve ser um lugar aberto para o debate público, para as diferentes ideias e inclusiva. “Queremos uma cidade que não olhe só para o centro e onde a cultura viva atravesse todas as lutas. A cultura é instrumento de transformação, que afeta, educa e transforma, seja no teatro, debaixo do viaduto, em apresentações de dança”, conclui.
Após as falas de Cida Falabella e Pedro Patrus, o público poderá participar com opiniões e perguntas.
O Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700, Funcionários) tem programação que inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade e fruto de parceria entre a UFMG e o Governo de Minas, o museu está subordinado à Diretoria de Ação Cultural (DAC) da Universidade, é amparado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e conta com patrocínio da Unimed e do Instituto Unimed.