Estão abertas, até 8 de abril, as inscrições para a 12ª edição do Prêmio L’Oréal-Unesco-ABC para Mulheres na Ciência, que reconhece o trabalho de cientistas em áreas como química, astronomia, saúde e matemática. As participantes concorrem a bolsa de R$ 50 mil e podem submeter suas propostas para análise em quatro categorias: Ciências Físicas, Ciências da Vida (Biomédicas, Biológicas e da Saúde), Ciências Matemáticas e Ciências Químicas. Realizado desde 2006 no Brasil, o Prêmio já reconheceu 75 pesquisadoras brasileiras, distribuindo entre elas cerca R$ 3,5 milhões em bolsas-auxílio. Em 2016, mais de 400 pesquisas de todo o país foram inscritas. Site do prêmio Igualdade de gêneros As inscrições devem ser realizadas no site do prêmio. As vencedoras de 2017 serão conhecidas em julho, e a cerimônia de premiação está agendada para outubro, no Rio de Janeiro. Para participar, é necessário que a candidata tenha concluído o doutorado a partir de 2010, tenha residência estável no Brasil e desenvolva projetos de pesquisa em instituições nacionais, entre outros critérios. Leia o regulamento. Pioneirismo Conheça a página do programa no Facebook. (Com Assessoria de Comunicação do Prêmio L’Oréal-Unesco-ABC para Mulheres na Ciência)
Entre as pesquisadoras premiadas na versão nacional, está a professora do Departamento de Patologia Geral do ICB Carolina Cavaliéri Gomes, na área de ciências biomédicas [foto]. Ela desenvolve pesquisas em biologia tumoral, atuando, sobretudo, no estudo da patogênese molecular de neoplasias benignas e malignas de cavidade bucal.
“Apenas 30% dos pesquisadores de todo o mundo são mulheres. Com o Prêmio, queremos incentivar jovens cientistas a continuarem seus projetos e tornar a ciência um território com maior igualdade de gênero”, informa o diretor de Relações Institucionais e Comunicação da L’Oréal Brasil, Patrick Sabatier.
Lançado em 1998, o For Women in Science, fruto de parceria entre a Fundação L’Oréal e a Unesco, é o primeiro prêmio dedicado às cientistas mulheres em todo o mundo. A cada ano, cinco notáveis pesquisadoras, uma por continente, são laureadas. Em 18 anos, 77 pesquisadoras foram premiadas em cerimônias realizadas anualmente, na França, em março. Duas delas receberam posteriormente o Prêmio Nobel – a israelense Ada Yonath (Química, 2009) e a australiana naturalizada norte-americana, Elizabeth Blackburn (Medicina, também em 2009)