No próximo domingo, 2 de abril, o Espaço do Conhecimento UFMG levará os visitantes a um mergulho pela estreita relação de lendas do folclore brasileiro com as águas. A atividade Causos d’água, que começa às 15h, fará um resgate de personagens do imaginário popular brasileiro. A participação é gratuita, sendo necessário retirar senha na recepção do espaço a partir das 14h. Dizem as lendas que as águas do Brasil estão povoadas por seres mágicos. O Curupira, por exemplo, engana caçadores e os assusta com seus assobios por um motivo nobre: proteger a floresta e suas nascentes. Por causa dele, a Vitória-régia se mantém em descanso nos rios da Amazônia. Já Iara, ou Mãe d'Água, é uma sereia brasileira que seduz os pescadores nos rios Negro e Solimões. Enquanto isso, o Caboclo d'Água segue assombrando navegantes em defesa do Rio São Francisco, e o orixá Oxum reina sobre a água doce dos rios. A contação de estórias dialoga com lendas que eternizam as águas e integra a programação elaborada especialmente para o período da exposição À margem: água, cultura e território, em cartaz até 18 de junho. Ao longo do mês de abril, o Espaço abriga outras atividades relacionadas ao tema, como o Percurso temático: as histórias que correm com a água, que será realizada amanhã, 1º, às 16h e no dia 9, às 15h. Um rio que fala O Espaço do Conhecimento da UFMG fica na Praça da Liberdade, 700, no bairro Funcionários. (Com Assessoria de Comunicação do Espaço do Conhecimento)
A exposição temporária À margem conta a história das águas da Bacia do Rio das Velhas, crucial para o povoamento de Belo Horizonte. Até 18 de junho, os visitantes poderão entender o caminho do rio, desde a nascente até seu curso por campos e cidades e compreender como áreas verdes preservadas e um saber tradicional próprio da cultura dos povos ribeirinhos convivem com esgoto, resíduos industriais, agrotóxicos e assoreamento.