CDPHA Com base em pesquisas em arquivos russos, a historiadora traçará um panorama do trabalho de Antipoff como psicóloga e educadora logo nos primórdios da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Na época da revolução, Helena desenvolveu pesquisa em abrigos para crianças abandonadas e em risco social mantidos no país. Ibirité, local da morte da psicopedagoga, em 1974, foi onde Antipoff desenvolveu parte de sua obra dedicada à educação de excepcionais – notadamente por meio da Sociedade Pestalozzi, que conta atualmente com cerca de 100 instituições associadas – e educação rural, áreas nas quais é reconhecida por sua contribuição inovadora. A Fundação também abriga o memorial e o acervo da educadora russa, gerido com participação de pesquisadores da UFMG. Helena Antipoff foi fundadora da cadeira de Psicologia da Educação na UFMG. Também participará do evento a professora e pesquisadora Zoia Prestes, que compartilhará seus conhecimentos sobre a psicologia soviética e a obra do psicólogo e professor de literatura bielorrusso Lev Vygotski. As inscrições poderão ser feitas no local do evento. Ouvintes pagarão R$10 e profissionais, R$ 50. Conheça a programação do 35º Encontro Anual Helena Antipoff. Mais informações estão disponíveis no site da Fundação.
Psicóloga e pedagoga de origem russa que se fixou no Brasil em 1929, Helena Antipoff (1892-1974) será tema de encontro na segunda, 17, e terça-feira, 18, na sede da fundação que leva o nome da educadora, em Ibirité, Região Metropolitana de Belo Horizonte. O evento contará com a presença da historiadora russa Marina Sorokina, que ministrará conferência em inglês sobre a atuação de Antipoff na Rússia na época da Revolução de 1917.