Fotos: divulgação |
O Espaço do Conhecimento e o Centro Cultural UFMG abrigarão neste fim de semana três atividades gratuitas, abertas a todas as idades. No Espaço do Conhecimento, haverá apresentação de jazz e bossa-nova e a exibição de documentário sobre luta feminina nas ocupações estudantis. No Centro Cultural, um aulão público sobre os rios invisíveis de Belo Horizonte tomará a frente do prédio. Na manhã de sábado, às 11h, o Sarau Musical vai receber o pianista Nikolas Yuri, na Cafeteria do Espaço do Conhecimento UFMG. Formado pela UFMG, o músico e professor executará arranjos próprios para composições de Frank Sinatra, Ella Fitzgerald, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, entre outros grandes nomes do jazz e da bossa-nova, gêneros marcados por influência mútua e inúmeras parcerias. Uma vez por mês, sempre aos sábados de manhã, o Sarau divulga o trabalho de artistas vinculados à Escola de Música da UFMG. Em frente ao Centro Cultural, uma hora mais cedo, a atividade Descobrindo rios vai aliar, na Avenida Santos Dumont, café da manhã e um aulão público sobre a história da cidade com base na negação e na vedação dos rios. O evento abrirá espaço também para debate sobre políticas de gestão dos cursos d’água de Belo Horizonte e as alternativas existentes. A conversa terá participação do geógrafo Alessandro Borsagli e da arquiteta e ativista Marimar Poblet. A atividade integra o evento À margem: o rio e a cidade, que promove debates sobre formas de reaproximar a população da natureza no ambiente urbano. O evento, por sua vez, é um desdobramento da programação da exposição À margem: água, cultura e território, que celebra 20 anos do Projeto Manuelzão, sete anos do Espaço do Conhecimento UFMG e 90 anos da Universidade. Documentário feminista O Espaço do Conhecimento UFMG está localizado na Praça da Liberdade, 700, Funcionários. O Centro Cultural fica na Avenida Santos Dumont, 174, Centro. (Com assessorias do Espaço do Conhecimento e do Centro Cultural UFMG)
Para encerrar a programação do fim de semana no Espaço do Conhecimento, será exibido, no domingo, 30, a partir das 14h, o documentário Lute como uma menina! [foto abaixo], que discute o projeto de reorganização escolar do governo de São Paulo, em 2015. O filme dá voz a meninas que narram seus enfrentamentos com figuras de autoridade, a luta pela autogestão das escolas e a resistência à violência da polícia.
Produzido com colaboração da rede Jornalistas Livres, o filme tem direção de Beatriz Alonso e Flávio Colombini. A sessão será seguida de debate sobre feminismo, participação popular e novos modelos educacionais.