Universidade Federal de Minas Gerais

Bruna Vieira / Proex
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Professores e estudantes relataram experiências durante o 5º Fórum de Divulgação Científica da UFMG

Jovens que divulgam ciência defendem foco nas redes sociais e cuidado com as fontes

quinta-feira, 8 de junho de 2017, às 14h20

A divulgação científica deve, mais do que nunca, se desprender das instituições e migrar para as redes sociais, defendeu ontem, na abertura do 5º Fórum de Divulgação Científica da UFMG, Jean Gomes de Oliveira, estudante do curso Química Tecnológica e criador do blog Saber atualizado.

“Enquanto a ciência fica isolada na universidade, há pessoas no Brasil que não sabem a diferença entre um remédio genérico e um de marca. Questões fundamentais como a nutrição não são abordadas nas escolas, onde quase ninguém consegue identificar o que difere proteína de carboidrato. A desinformação no nosso país é muito grande”, enfatizou. O evento foi marcado por debates sobre a relação de blogueiros, youtubers e outros adeptos de redes sociais com a divulgação científica.

Vinicius Marangon, do canal do Youtube Cura quântica: ciência com descontração e simplicidade, destacou a importância de recorrer a informações corretas e utilizar as melhores fontes possíveis quando se decide trabalhar com divulgação científica. “Procuramos ter muita certeza de quem são nossas fontes. Não ficamos só no Wikipedia”, brincou.

A ideia de criar um canal para falar de ciência de modo descontraído veio das relações dentro da universidade. “Eu e o Lucas [Mitre, parceiro no projeto] bebíamos de fontes de informação internacionais e tínhamos vontade de trazer uma abordagem científica diferente da tradicional do nosso país. Partimos da ideia de fazer diferente e criamos nosso canal, que brinca para fisgar a atenção das pessoas que pesquisam sobre o tema na Internet.” Os youtubers são estudantes de Física.

Vinicius Marangon e Lucas Mitre gravaram um vídeo para a TV UFMG em que explicam alguns fenômenos físicos.

Maragon também concedeu entrevista ao programa Expresso 104,5, da Rádio UFMG Educativa, que foi ao ar na última segunda-feira, dia 5.


Celebração
O evento foi aberto pela vice-reitora Sandra Goulart Almeida, que chamou a atenção para o clima de celebração gerado pela proximidade da 69ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que volta à UFMG depois de 20 anos. “Esse retorno coincide com o aniversário de 90 anos da UFMG. Faremos discussões a respeito do momento que vivemos e dos papéis da educação, da ciência e da cultura para o país. Será uma ótima oportunidade de continuar as discussões realizadas neste Fórum”, disse a vice-reitora. Também participaram da mesa inicial a pró-reitora de Extensão, Benigna Maria de Oliveira, e a professora Silvania Nascimento, titular da Diretoria de Divulgação Científica.

Benigna Oliveira apresentou o Fórum, que foi criado em 2015, com base em proposta de professores e servidores técnicos envolvidos com cultura científica em diversas instâncias da UFMG. “Desde então, o fórum tem trabalhado em uma perspectiva de democratização da produção e acesso à ciência. Avançamos muito e apresentamos resultados concretos nesses últimos anos”, comentou.

Abordagem jovem
O Fórum Jovem de Cultura Científica, espaço de discussão sobre ciência, academia e sociedade com intensa atuação de estudantes de graduação e pós-graduação, foi lançado durante o encontro de ontem, pelo professor Bernardo Jefferson de Oliveira, da Faculdade de Educação (FaE), e pela doutoranda em Sociologia Brunah Schall. “O evento será voltado para questões estudantis. Queremos um fórum horizontal e propositivo e que surjam, ao final, soluções para os problemas levantados por nós. Convidaremos os professores para algumas das nossas reuniões, de forma pontual”, afirmou a doutoranda, que aproveitou para convidar os jovens presentes para compor a comissão do fórum.

Sobre educação
Ao falar do programa de extensão Pensar a Educação, Pensar o Brasil, o professor Tarcísio Mauro Vago, da FaE, abordou as motivações da iniciativa, criada em 2007 e que se espalhou pelo Brasil nos anos seguintes. “Uma questão central nos incomodava: quem fala sobre a educação em nosso país? Percebemos que quem menos falava sobre o tema para o grande público eram justamente as pessoas que trabalham com ele, como professores e estudantes. E por que não falarmos sobre nossos ofícios, esperanças, questionamentos e métodos?”, disse Tarcísio, que é pró-reitor de Assuntos Estudantis.

O coordenador do programa enumerou as diversas ações do Pensar a Educação Pensar o Brasil, que realiza seminários, produz livros e periódicos, publica em blog, portais da web, redes sociais, conta com núcleo de vídeos sobre educação, observatório da comunicação pública relacionada à pesquisa em educação e um projeto de pesquisa.

“Nosso intuito sempre foi propor reflexões sobre um dos grandes desafios atuais: a educação pública, que é um dos pilares fundamentais da sociedade. É hora de utilizar nosso potencial para pensar nosso país, nossas relações e o que queremos neste momento difícil e sombrio que estamos atravessando”, finalizou.

(Com Assessoria de Comunicação da Pró-reitoria de Extensão)

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