Divulgação Robertini falará sobre os dispositivos disciplinares utilizados pelos militares contra a classe trabalhadora durante a última ditadura argentina (1976-1983) e sobre as práticas e ações que se deram nas fábricas a partir do golpe de Estado, focando principalmente nas regras ético-morais que os trabalhadores deveriam seguir cotidianamente. O objetivo é compreender a vida cotidiana da classe trabalhadora em um contexto autoritário, relacionando-o com temas como a ditadura, a memória e a disciplina de trabalho. Doutor em Estudos Históricos pela Universidade de Florença e Siena, Camillo Robertini pesquisou, entre 2012 e 2015, o trabalho na ditadura argentina. Como historiador oral, conduziu vários programas de entrevistas com ex-militantes políticos argentinos e trabalhadores. Publicou dois livros sobre as dinâmicas territoriais da América Latina. O evento é promovido pelos núcleos de Pesquisa em História das Américas e de História Oral, com apoio do Departamento de História e do Programa de Pós-graduação em História da Fafich.
O professor italiano Camillo Robertini [foto], vinculado às universidades de Buenos Aires e de Florença, ministrará nesta quarta-feira, 5, a conferência Gente que labura: memoria, dictadura y trabajo en una comunidad obrera del Gran Buenos Aires durante la última dictadura militar. A atividade, em espanhol, será realizada às 17h30, na sala 1012 da Fafich. A entrada é gratuita.