Neste fim de semana, atividades gratuitas para todos os públicos movimentarão o Espaço do Conhecimento UFMG. Contação de histórias sobre o mundo oriental, debate sobre os limites da ciência, oficina de composição musical e exposição fotográfica compõem a programação preparada. No sábado, 12, às 15h, a atividade Teorias da conspiração: os limites da ciência traz à tona um debate sobre o instinto humano de decifrar o mundo que é freado pelas barreiras do pensamento científico. Na roda de conversa, os participantes vão conversar sobre a importância da divulgação científica a partir de uma pergunta: será que o abismo entre a comunidade acadêmica e o público leigo faz muitos fatos serem rodeados de teorias conspiratórias? Apesar da constante busca por respostas fundamentadas em evidências, a ciência muitas vezes é alvo de controvérsias. Não é à toa que surgem inúmeras especulações: o homem foi à Lua? A Nasa esconde extraterrestres na Área 51? O monstro do Lago Ness existe? O debate será focado nessas especulações que saem do curso da realidade cotidiana e acabam ganhando ares de fantasia. Classificação indicativa: 12 anos. Universo budista De uma mala saem objetos e personagens que ajudam a narrar a fábula do pequeno chinês Ping. Tudo que ele plantava florescia, mas a semente que o imperador lhe deu não brotou. A honestidade do menino é o fundo moral do conto, que aborda os princípios budistas. Os visitantes também serão convidados a ilustrar as narrativas que ouviram na atividade. Exposições fotográficas As fotos da exposição O Céu como Patrimônio foram feitas durante as gravações do documentário de mesmo nome para projeção no planetário. A mostra pode ser vista no terraço astronômico, onde ocorrem observações de corpos celestes. Os visitantes também podem apreciar projeções do acervo de imagens ao som de trilha sonora relacionada ao céu. O Circuito Fotografia e Patrimônio Cultural é uma iniciativa do Instituto Estadual do Patrimônio e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e do coletivo Nitro Imagens em comemoração ao Dia Nacional do Patrimônio Histórico, 17 de agosto, e ao Dia Internacional da Fotografia, 19 de agosto Oficina musical Alice Sá A intervenção começa com os participantes cantando algumas músicas de artistas do Clube, como Que bom amigo, Ruas da cidade e Ao que vai nascer, que tratam dos encontros que as esquinas promovem e das possibilidades que a infância carrega. Em seguida, os visitantes receberão instrumentos de percussão e corda para comporem coletivamente. A música será gravada ao fim da atividade. Classificação indicativa: livre. Todas as atividades são gratuitas mediante retirada de senha na recepção (exceto as exposições, que não necessitam de senha). O Espaço do Conhecimento UFMG fica na Praça da Liberdade, 700, no bairro Funcionários.
Mais tarde, às 19h, a atividade Contos orientais, destinada ao público infantil, levará os pequenos visitantes a um mergulho na cultura oriental, principalmente nos princípios budistas. As narrativas que nortearão a contação de histórias trazem uma reflexão sobre conceitos como generosidade e compaixão.
Também no sábado, integrando a programação especial do Circuito Fotografia e Patrimônio Cultural, será aberta a exposição O Céu como patrimônio: patrimônio cultural. Na mostra, é possível contemplar fotografias de diversas localidades de Minas Gerais, evidenciando como o firmamento dialoga com os aspectos históricos e culturais da sociedade.
Na cafeteria do Espaço, está montada a exposição do projeto FotografANDO, que traz diferentes ângulos sobre o cotidiano de Belo Horizonte, com o intuito de despertar um novo olhar sobre a capital mineira e a vida urbana. A primeira parte do projeto, Vi na feira, fica em cartaz até 25 de agosto, com cliques de três fotógrafos na feira de artes e artesanato da Avenida Afonso Pena.
Na tarde de domingo, 13, às 14h, a oficina Recompondo esquinas lançará um desafio aos participantes: eles deverão compor suas próprias canções inspirados na simplicidade do fazer musical. A atividade integra a exposição Canção amiga – Clube da Esquina, dedicada a Milton Nascimento e aos músicos mineiros que orbitavam em torno dele, como Lô Borges, Beto Guedes e Fernando Brant.
exposição Canção amiga – Clube da Esquina