Divulgação O livro sistematiza as memórias da ativista política e ex-guerrilheira Marília Guimarães, que relembra a prisão e as fugas no Brasil, o sequestro, em janeiro de 1970, no aeroporto de Carrasco, em Montevidéu, de um avião, que acabou obrigado a mudar sua rota para Cuba, os 10 anos de exílio naquele país e o retorno ao Brasil com a anistia. "Meus dois filhos [Marcello e Eduardo] foram obrigados a viver anos com identidade falsa, sem documentos, longe da família, sem referência de sua pátria. Foram 10 anos de exílio, mas foram também 10 anos de convivência com valores que possibilitaram a formação de um conhecimento ímpar no mundo", destaca a pedagoga. O lançamento será realizado às 19h. Publicado pela editora LiberArs, Habitando o tempo – clandestinidade, sequestro e exílio será vendido por R$ 50. O Centro Cultural UFMG fica na Avenida Santos Dumont 174, Centro.
Uma radiografia dos acontecimentos que marcaram a luta contra a ditadura no Brasil e a saga de uma família que sofreu na pele a violência do regime. Esse é o mote do livro Habitando o tempo – clandestinidade, sequestro e exílio, que será lançado na noite de hoje, 28, no Centro Cultural UFMG.