O Espaço do Conhecimento UFMG abriga neste sábado, 2, e no domingo, 3, quatro atividades gratuitas e abertas a todos os públicos. Oficina de criação de origamis, percurso temático pela história das mulheres e mediação coletiva sobre a diversidade do conhecimento humano estão na programação. Em alusão ao Dia Nacional do surdo (26 de setembro) e ao Setembro Azul – mês em que são realizadas ações focadas na acessibilidade –, o Espaço também vai realizar atividade acessível na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Na tarde de sábado, às 15h, mediação coletiva reunirá o público para uma conversa sobre a origem do universo e da vida na Terra, no módulo Origens, da exposição Demasiado humano. No dia 7, quinta-feira, no mesmo horário, o passeio é por toda a mostra, evidenciando as etapas de evolução do mundo até a chegada dos seres humanos. A atividade tem classificação indicativa livre e duração média de uma hora. A participação é gratuita mediante retirada de senha na recepção. Mulheres Criação de origamis Na atividade deste domingo, que terá início às 15h, os participantes serão apresentados à história do surgimento do papel e seu desenvolvimento nas diferentes culturas: como evoluiu de uma plataforma de escrita para uma matéria-prima de arte. Em seguida, os visitantes farão seus próprios origamis. A oficina é gratuita, bastando ao interessado retirar senha na recepção. A classificação indicativa é a partir de 7 anos. Setembro azul O Espaço do Conhecimento escolheu setembro para promover as sessões por causa da importância simbólica do mês para a luta da comunidade surda. Em 26 de setembro de 1857, foi fundada a primeira escola de surdos no Brasil, o atual Instituto Nacional de Educação dos Surdos, no Rio de Janeiro. A cor foi escolhida em homenagem aos surdos que, identificados com uma faixa azulada, foram mortos pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. O Espaço do Conhecimento UFMG fica na Praça da Liberdade, 700, Funcionários.
Revisitar a participação das mulheres na ciência, nas artes e na própria evolução da sociedade. Esse é o objetivo do percurso História das mulheres que será realizado neste sábado, às 19h. Em uma visita pela exposição de longa duração, Demasiado humano, mediadoras mostram ao público a necessidade da construção de uma história que contemple as conquistas protagonizadas pelas mulheres por meio do resgate de personagens emblemáticas. O percurso chama atenção para o fato de que as mulheres e seus feitos são, muitas vezes, ignorados pela narrativa histórica.
A participação é gratuita e tem classificação indicativa livre. Para participar, basta retirar uma senha na recepção do Espaço.
Simples movimentos de dobradura podem transformar papel em obra de arte. Prática tradicional japonesa, o origami teve início no século 18 e, cada vez mais, é uma atividade difundida pelo mundo. Na oficina Usos do papel: da escrita ao origami, a proposta é estimular os visitantes a criar formas com as dobras, em produções que poderão ser levadas para casa.
Aos sábados, às 19h, e aos domingos, às 13h de mês, o Planetário exibirá a sessão Astronomia indígena com Libras, que aborda a interpretação tupi-guarani dos fenômenos celestes. A projeção é uma produção do Espaço e conta com acessibilidade em Libras. A atividade é gratuita mediante retirada de senha na recepção. O número de espectadores está condicionado à lotação do Planetário, que é de 65 pessoas.