Universidade Federal de Minas Gerais

Professor da UFMG lidera estudo sobre diversidade genômica de populações brasileiras publicado em revista norte-americana

30 de junho de 2015

O professor Eduardo Tarazona Santos, do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, lidera grupo de pesquisa que investigou a diversidade genômica das populações brasileiras. O Projeto EPIGEN – Brasil (https://epigen.grude.ufmg.br), do Ministério da Saúde, é a maior iniciativa latino-americana para estudar a diversidade genômica de populações miscigenadas e seus efeitos em doenças complexas no Brasil. O artigo, (www.pnas.org/search?fulltext=Tarazona&submit=yes&x=0&y=0) que foi publicado na revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos (Proceeding of the National Academy of Sciences, PNAS). Tem participação também de jovens pesquisadores dos Programas de Pós-Graduação em Genética (www.pggenetica.icb.ufmg.br/) e Bioinformática (www.pgbioinfo.icb.ufmg.br/) da UFMG.

Foram estudados 6.487 brasileiros a partir de três coortes de base populacional com diferentes origens geográficas e demográficas: Bambuí, em Minas Gerais, Salvador , na Bahia e Pelotas, no Rio Grande do Sul. Segundo o estudo, foram identicados componentes de ascendência dessas populações a uma resolução geográfica anteriormente incomparável.

Além da UFMG, o projeto envolve o Centro de Pesquisa René-Rachou da Fundação Oswaldo-Cruz, a Universidade Federal da Bahia, a Universidade Federal de Pelotas e o Instituto do Coração da Universidade de São Paulo.

No artigo de PNAS, os pesquisadores estudam em detalhe a origem africana presente nos brasileiros. Estudando o Sudeste e Sul do Brasil, os pesquisadores descobriram uma componente de ancestralidade africana, presente até em indivíduos predominantemente brancos, que não está presente em populações de origem Africana dos Estados Unidos ou do Caribe, e que deriva do tráfego de escravos de regiões da África Sul-Oriental, como Moçambique.

O grupo de pesquisadores brasileiros, composto de epidemiologistas, geneticistas, bioinformatas e estatísticos também desenvolveu um método para, a partir dos dados da diversidade do genoma, contar a história e a dinâmica da miscigenação no Brasil.

O estudo discute como a origem diversificada dos brasileiros e a posterior miscigenação está relacionada com a distribuição de variantes genéticas associadas a doenças.

Assessoria de imprensa do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG (31) 3409-2523/2534

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