Para as mulheres, a conquista de um lugar no mundo das letras, em especial nas agremiações literárias, não se deu com menos dificuldade do que outras vitórias em diferentes áreas. Conseguir uma representação na Academia Brasileira de Letras, por exemplo, foi fruto de uma luta, iniciada em 1930 pela romancista Amélia Carolina de Freitas Beviláqua, que teve sua trajetória intelectual marcada por vários trabalhos, entre os quais a redação da revista literária O Lyrio, em Recife – uma revista escrita por mulheres. Amélia teve sua candidatura recusada porque, na época, a inelegibilidade feminina constava no regimento da Academia.
Ouça a coluna da professora Cecília Lima
Veiculada em 27/01/2016 no programa Universo Literário
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