28 de março de 2016
A Extensão Universitária tem um legado muito importante a defender. Desde iniciativas geradas no âmbito dos professores extensionistas que percorreram o Brasil, realizando ações nas suas caravanas, denunciado a necessidade de elaborar uma série de assistências e fomentos para ao menos mitigar a falta de atendimento de políticas de desenvolvimento à população. Tanto quanto aprenderam muito com essas experiências, tornando mais firme não apenas o caráter de denúncia, como conseguiram realizar um gesto de solidariedade para demonstrar ao menos para uma parcela daqueles que frequentavam a universidades brasileiras sobre a existência de outros brasileiros que não eram alcançados pelas políticas públicas.
Naquele instante as muitas conflagrações que se observaram no pais fizeram com que os setores inconformados com os projetos em execução iniciasse a desmantelar os parâmetros que ofereciam as credenciais ao debate e apostaram no seu modelo de modernização conservadora com a imposição contra um conjunto de reformas necessárias para tornar o país de fato menos desigual com o acesso à educação, à terra, à saúde e à moradia.

Essa experiência foi interrompida gerando máculas graves no tecido social cujo resultado foi a estruturação de um estado violento, com acentuado caráter de aparelhamento de suas funções para atender interesses escusos. Mesmo diante das muitas limitações existentes naquele regime de exceção a Extensão Universitária conseguiu continuar a promover uma série de intervenções que cada vez mais consolidaram o entendimento de que a formação do estudante universitário não pode prescindir de experiências de diálogo da universidade junto aos outros muitos atores que compõem esse mosaico que é sociedade brasileira.
Nos dias presentes essas forças identifcadas com o totalitarismo passaram novamente assombrar a sociedade brasileira, que conquistou ainda que com imperfeições um regime democrático. Não é desprezível o furor com que a parcialidade de parte do Estado, sobretudo no judiciário e ministério público, incensado pela mídia, busca criar mais conflito utilizando de expedientes completamente ilegítimos, com verniz de legalidade, afrontando o estado democrático de direito.
As investigações devem continuar e serem aprofundadas, caso confirmadas, oferecidas as denúncias, para serem julgadas sem a intervenção fora dos atos reconhecidos como inerentes ao processo legal para não se tornarem instrumentos de condenação por forças apartadas da democracia.


PRESIDENTE
Fernando Arthur de Freitas Neves
Universidade Federal do Pará – UFPA
VICE-PRESIDENTE
Marcos Antonio Cunha Torres
Universidade Estadual de Goias – UEG
COORDENAÇÕES REGIONAIS
REGIONAL CENTRO OESTE
Coordenadora: Giselle Ferreira Ottoni Candido
Universidade Federal de Goias – UFG
REGIONAL NORDESTE
Coordenador: Eduardo Vivian da Cunha
Univesidade Federal do Cariri- UFCA
REGIONAL NORTE
Coordenador: Enock da Silva Pessoa
Universidade Federal do Acre – UFAC
REGIONAL SUDESTE
Coordenador: Dalva Maria de Oliveira Silva
Universidade Federal de Uberlândia – UFU
REGIONAL SUL
Coordenadora: Marilisa do Rocio Oliveira
Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG