O tema central do 40º Festival de Inverno da UFMG, Arte: Essencial, reflete-se nas oficinas de cada uma das cinco áreas temáticas do evento, que irá ocorrer de 13 a 26 de julho, em Diamantina. Antes da solenidade de lançamento do Festival, realizada hoje no auditório da Reitoria da UFMG, os coordenadores das áreas falaram sobre a relação entre as atividades e o tema central. "A questão do essencial nos levou a trabalhar, principalmente, o corpo e o ritmo", afirmou a coordenadora de Artes Cênicas, Mônica Medeiros Ribeiro. Ela deu como exemplos a oficina sobre teatro gestual, que será oferecida pela companhia Dos a Deux, da França, e a de música cênica, a cargo do músico pernambuco Helder Vasconcelos, ex-integrante do grupo Mestre Ambrósio. Na área de Artes Musicais, a essência será buscada no trabalho em conjunto. Uma das oficinas terá como tema a música de câmara. Em outra, o foco será na relação com a cidade que abriga o Festival. "Diamantina é uma cidade de bandas. Por isso, teremos uma oficinal de bandas musicais", disse o coordenador da área, Mauro Rodrigues. Em Artes Visuais, a escolha foi por uma volta a materiais tradicionais das artes plásticas, que nos últimos anos têm sido influenciadas por tecnologias relacionadas ao vídeo e ao computador. "Não se trata de resgatar esquemas criativos do passado. O essencial, no nosso caso, tem mais a ver com a lida com os materiais", afirmou o coordenador da área, Lincoln Volpini. As novas tecnologias serão foco de outra área, a de Artes Visuais 2, que terá oficinas de fotografia, cinema e vídeo, entre outras. "O essencial não é uma volta ao começo, é buscar onde está a essência dessas artes", disse o coordenador, Rodrigo Minelli. Ele dá como exemplo da ponte entre passado e presente uma oficina que reúne métodos tradicionais de fotografia com experiências em vídeo. Na área de Artes Literárias, o tema central será traduzido em trabalhos sobre as narrativas de todas as espécies e sobre a poesia. "Vamos pensar a arte essencial numa perspectiva contemporânea", declarou a coordenadora, Vera Casa Nova. Projetos Especiais "As atividades especiais para os jovens começaram nos anos 80, em Diamantina, mas quando o Festival foi para Ouro Preto ficaram inviáveis, por causa do grande público. Na volta a Diamantina, nesta década, essas atividades ficaram centradas no circo. Agora, retomamos a idéia de forma mais ampla", disse o coordenador de Projeto Especiais, Fabrício Fernandino, também curador do Festival de Inverno. Leia mais sobre o Festival de Inverno: UFMG lança 40ª edição do Festival de Inverno Quadragésima edição do Festival de Inverno é destaque do Boletim UFMG Documentário “emocional” marca lançamento do Festival de Inverno Idealizadores do 1° Festival de Inverno da UFMG relembram história do evento UFMG presta homenagem aos idealizadores do Festival de Inverno, em solenidade na Reitoria UFMG lança hoje programação da 40ª edição do Festival de Inverno Arte essencial orienta as áreas do Festival de Inverno
Uma sexta área é a de Projetos Especiais, que reúne atividades relacionadas a diversas formas de expressão artística. Uma das preocupações é trabalhar em sintonia com a cidade de Diamantina. A área de Projetos Especiais terá, entre outras, oficinas especificamente para crianças de 8 a 11 anos e jovens de 12 a 18. Elas serão voltadas para estudantes da rede pública de Diamantina.