![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() ![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
|
![]() |
![]() |
|||
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
|||
![]() |
||||
![]() |
![]() |
|||
![]() |
![]() |
Primeira
página![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Segunda
página ![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Terceira
página![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Quarta
página ![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Quinta
página ![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Sexta
página ![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Setima
página ![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Oitava
página ![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Edições
Anteriores ![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
|||
![]() |
Democracia com ciência e arte
Luiz Oswaldo Carneiro Rodrigues (Lor), vice-reitor
valiada
através de indicadores convencionais de produtividade acadêmica,
a UFMG é considerada uma instituição de excelência.
Reavaliando sempre a sua ação, a Universidade pode fazer melhor
o que já faz; pode expandir o impacto sobre a sociedade brasileira;
pode ser agente de mudanças relevantes nos planos científico,
tecnológico, cultural e social.
Sabemos que o trabalho consciente, criativo e perseverante de cada membro da Universidade é capaz de ampliar as condições que nos aproximam de uma verdadeira transformação social. Apresentamos a seguir um programa de engajamento, resultado de reflexões sobre a UFMG, seu papel na sociedade, sua organização, seu funcionamento, seus problemas e potencialidades. Ele também é fruto da nossa experiência como professores, pesquisadores e dirigentes, e dos debates, das conversas e das trocas de opiniões e concepções com colegas professores, com servidores técnicos e administrativos e com estudantes.
São idéias que têm fundamento em nossa realidade. Expressam visões da conjuntura que molda os desafios a enfrentar para tornar a Universidade um instrumento de desenvolvimento do país e da consolidação de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática.
Propomos um programa de gestão inspirado nesses valores, com os quais a Universidade tem um compromisso histórico. Propomos uma gestão ativa na criação de condições que viabilizem este compromisso: Uma universidade democrática construindo uma sociedade democrática.
Autonomia, um preceito constitucional
A autonomia da Universidade, garantida pela Constituição, ultrapassa a questão administrativa. Autonomia plena pressupõe também a liberdade acadêmica e a interlocução independente e crítica da Universidade com o governo federal. Nessa interlocução, o reitor e o vice-reitor, autoridades de Estado eleitas pela comunidade universitária, representam e incorporam a consciência dessa comunidade e participam das decisões administrativas e políticas referentes à gestão da UFMG e ao conjunto das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes). Nesse papel, cabe ao reitor e ao vice-reitor defender a autonomia universitária junto com a Associação Nacional de Dirigentes das Ifes (Andifes); lutar pela dotação orçamentária que assegure o bom funcionamento e o aperfeiçoamento da universidade pública; buscar, ao lado dos movimentos sociais, melhores condições de trabalho e remuneração digna para os corpos docente, técnico e administrativo; lutar pela reposição de pessoal e por investimentos que asse gurem o desenvolvimento institucional da UFMG. Sobretudo, cabe ao reitor e ao vice-reitor garantir à Universidade o poder de organizar suas atividades acadêmicas com liberdade, sem interferências externas e com consciência social.
Além dos esforços indispensáveis ao desenvolvimento da atual potencialidade do ensino na UFMG, alguns desafios podem ser identificados em vários níveis.
Propomos planejar cuidadosamente a expansão de vagas e a criação de novos cursos na Universidade, com a equivalente ampliação de recursos _ docentes, técnicos e administrativos, orçamento e construções. Assim, a UFMG poderá, ao assumir sua responsabilidade de ampliação do acesso e das oportunidades de ingresso no ensino superior, mostrar às comunidades interna e externa e ao governo os investimentos necessários para tal empreitada. Exploradas as possibilidades de ampliação, e de forma concomitante, defendemos a expansão da rede regional e nacional de instituições públicas de ensino superior.
Consideramos essencial ampliar os recursos de informática, os laboratórios de ensino para a graduação, revitalizar e modernizar as bibliotecas, por meio de financiamento assegurado pela administração central da UFMG e da urgente ampliação de recursos orçamentários para as bibliotecas.
A avaliação dos programas de graduação deve prosseguir a partir da discussão entre alunos e professores sobre aspectos relacionados aos currículos, à avaliação da aprendizagem, à relação professor-aluno. A partir daí, o ensino na graduação deve ser valorizado e revitalizado. Julgamos também que devem ser implementados programas especiais para superação de dificuldades na transição entre o ensino médio e as fases iniciais dos cursos de graduação, conforme indicação da avaliação.
A flexibilização curricular, mudança inovadora e promissora, prosseguirá na pauta da Universidade. Para que ela avance, será mantido intenso debate com a comunidade universitária, permitindo que a experiência acumulada, as mudanças envolvidas e o conceito sejam discutidos, criticados e aperfeiçoados.