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Fafich implanta plano de comunicação em Turmalina
UFMG e Prefeitura da cidade implementam ações inovadoras
urante
os últimos seis meses, quatro alunos e um professor do curso de Comunicação
Social da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) fizeram
visitas de trabalho a Turmalina, pequena cidade do Alto Jequitinhonha. Neste
período, interagiram com a Prefeitura e a população,
fizeram diagnósticos, implementaram ações e elaboraram
um Plano de Comunicação para o município. Esta
semana, encerram as atividades e deixam a cidade melhor capacitada para
enfrentar demandas institucionais no setor. Em seu projeto de Iniciação
à Extensão, o grupo não só elaborou o Plano,
como deu respostas positivas a um dos maiores desafios que a Universidade
enfrenta no contato com as comunidades: realizar projetos de extensão
sem cair no mero assistencialismo.
"Em trabalhos como este, é necessário ajudar a elaborar um saber local, atuando de modo pedagógico", explica o coordenador do grupo, professor Márcio Simeone. Para que isso ocorresse, a sociedade foi estimulada a se envolver no projeto, processo que começou na própria metodologia de trabalho, construída coletivamente. O planejamento foi idealizado de modo a capacitar os profissionais locais para compreender o processo e instrumentalizá-los para atuar sem a tutela permanente da Universidade. Este aspecto distingue o trabalho do grupo daquele oferecido por uma consultoria. Outro diferencial, segundo Simeone, foi a adoção de uma visão sistêmica, não-linear, em que algumas ações foram implementadas simultaneamente à realização dos diagnósticos.
"A Prefeitura queria um plano de política pública abrangente, para que pudesse dialogar e melhorar a relação com a comunidade", explica o professor. Para efeito de diagnóstico, os públicos com os quais a Administração se relaciona foram classificados em seis níveis _ desde o próprio Gabinete e o funcionalismo público municipal, até o conjunto da população. Foram usados diversos mecanismos de diagnóstico, entre os quais a experiência da videocabana, baseada na instalação de uma câmera de vídeo, aberta às manifestações da comunidade. No mercado da cidade, em um sábado, estimuladas por dois atores, as pessoas diziam diante da câmera o que pensavam de Turmalina. A leitura e a interpretação dos discursos foram algumas das muitas tarefas que o grupo realizou na Universidade, nos intervalos entre as viagens ao Jequitinhonha.
Ao final da tarefa, o grupo concluiu que as metas estabelecidas foram alcançadas _ planejamento e implantação de uma estrutura capaz de sustentar o trabalho de comunicação da Prefeitura, aproveitando melhor os recursos da cidade, além de oferecer aos estudantes oportunidade de trabalho prático com alcance social. Segundo Simeone, a experiência propor-cionou não apenas uma prática instrumental, mas também política, porque os alunos precisaram pensar nas conseqüências de cada diagnóstico ou ação proposta.
Para Emanuela São Pedro, aluna do 4º período de Relações Púbicas e Jornalismo, a experiência foi "enriquecedora, por muitos motivos". Ela assegura que o contato com um "cliente", em um processo diferente do que proporcionaria o mercado de trabalho, e sob a orientação de um professor, é uma oportunidade singular, para qualquer curso universitário. "Pude conhecer outra área, ao trabalhar com planejamento de uma instituição pública", completa.
Simeone explica que, ao ordenar as idéias e planejar ações, os alunos aprendem, sobretudo, a traduzir competência técnica em competência política. O projeto foi utilizado para experimentar a proposta de grupos de Iniciação à Extensão. Ele rende créditos aos alunos envolvidos e atende, simultaneamente, à proposta de flexibilização curricular, que vem sendo implantada na UFMG, e ao novo currículo do curso de Comunicação Social.
O
prefeito do município, Messias Eustáquio Faria, é um
defensor incondicional de parcerias com a Universidade. Médico formado
pela UFMG na década de 80, tem procurado levar para a cidade diversos
projetos de unidades acadêmicas, como a Faculdade de Medicina, a Escola
de Arquitetura e, mais recentemente, o departamento de Comunicação
Social. "A UFMG é nosso braço direito", elogia,
ao lembrar as mudanças ocorridas com a chegada do grupo coordenado
por Márcio Simeone. "Nós sempre trabalhamos muito, andamos
direito, prestamos conta do dinheiro público que passa pela Prefeitura,
mas ninguém sabia o que fazíamos. A Universidade traz conhecimento
e ajuda o município a andar com as próprias pernas",
conclui o prefeito.
Localizada no Norte de Minas, a cerca de 490 quilômetros de Belo Horizonte, Turmalina possui 15.655 habitantes, 10.158 na zona rural. A agropecuária é a sua principal atividade econômica.
Plano de Comunicação para o Município de Turmalina
Realização: alunos do departamento de Comunicação Social da Fafich, dentro das ações desenvolvidas pelo Programa Pólo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha, constituindo-se em um projeto de Iniciação à Extensão
Coordenação: professor Márcio Simeone
Equipe: Emanuela São Pedro, Frederico Vieza e Guilherme Bigonha