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Biblioteca Universitária terá museu de literatura
Acervo de escritores mineiros ocupará espaço que reproduzirá ambiente de trabalho dos autores
Acervo
de Escritores Mineiros, que pertence à UFMG, está prestes a
ocupar um espaço definitivo e especialmente projetado para tornar-se
um museu de literatura. Além de conservar as obras nas melhores condições
técnicas, o museu reunirá mobiliário, quadros, fotografias
e objetos de uso pessoal, de modo a reproduzir o ambiente de trabalho de cada
autor.
As obras que incluem livros, manuscritos e correspondências passam do quarto para o terceiro andar da Biblioteca Universitária, no campus Pampulha, após reforma financiada pela Finep, que aprovou projeto apresentado pela Faculdade de Letras. "Há dez anos, o grupo de professores e alunos que trabalha no Projeto Acervo de Escritores Mineiros sonha com este espaço", comenta o coordenador do Projeto, professor Wander Melo Miranda.
A nova área, de 800 metros quadrados, terá visitação pública monitorada e possui uma sala preparada para receber pesquisadores do Brasil e do exterior que procuram os acervos para desenvolver trabalhos. "Ainda há espaço para acolher novas doações de acervos de escritores de renome", diz Melo Miranda.
Segundo o professor, as visitas sobretudo de alunos dos ensinos fundamental e médio servirão para divulgar a obra dos escritores e também para retribuir a generosidade das famílias, que doaram os preciosos acervos à Universidade.
Antes de projetar cada ambiente de trabalho dos autores, os arquitetos Edwiges Leal e Eduardo Guimarães Beggiato, da B&L Escritório de Arquitetura, realizaram pesquisas com os familiares que doaram os acervos. "Procuramos conhecer mais a vida dos autores, na tentativa de reproduzir o clima dos seus ambientes de trabalho em uma espécie de cenários", relata Beggiato, ao lembrar que o projeto também inclui efeitos de iluminação. Outra preocupação da UFMG é facilitar o acesso dos pesquisadores às obras.
Uma parede de vidro vai separar os escritórios do restante da Biblioteca, possibilitando uma visão completa dos ambientes, mesmo quando o museu não estiver aberto às visitações. "Não é preciso entrar para que se possa usufruir do espaço, que homenageia esses importantes escritores", conclui Eduardo Beggiato, cujo escritório foi escolhido por ter experiência em trabalhos com museografia e cenários.
A obra, que começou em junho, deve ser concluída em setembro. A inauguração está prevista para novembro. Segundo Wander Melo Miranda, a intenção inicial era construir um anexo à Faculdade de Letras, para abrigar os acervos, guardados provisoriamente no quarto andar da Biblioteca Universitária. "Era um bom espaço, mas precisávamos de outro, mais adequado", diz o professor. A doação de parte do terceiro andar, pela Biblioteca, barateou o projeto, que custou R$ 170 mil.
O acervo
Doações das famílias de
Henriqueta Lisboa
Murilo Rubião
Abgar Renault
Oswaldo França Jr.
Cyro dos Anjos
Coleções especiais
Aníbal Machado
Otávio Dias Leite (doada pelo professor Valmiki Vilela)
Oswaldo de Araújo (doada pelo secretário de Cultura, Ângelo
Oswaldo, neto do autor)
Alexandre Eulálio (doada por Lélia Coelho Frota)
Ana Hatherly (doada pela autora)
Reforma do telhado vai custar R$ 350 mil
urante
os próximos quatro meses, os usuários da Biblioteca Universitária
(BU) terão que demonstrar muita paciência ao usar o espaço
um dos melhores e mais amplos do campus Pampulha para pesquisa
bibliográfica e estudo. Neste período, o tradicional silêncio
do ambiente será quebrado pela reforma no telhado do prédio,
obra que vem sendo adiada há dez anos, por falta de recursos.
Executada com recursos da Finep, a reforma custará R$ 350 mil e envolverá a troca de todas as calhas, cuja vida útil expirou, e a instalação de um moderno sistema de captação de águas pluviais. "Esperamos que os usuários compreendam a necessidade desta reforma, inadiável, e que só pode ser feita durante o funcionamento do prédio, de 7h30 às 21 horas", alerta a diretora Simone Aparecida dos Santos. Diariamente, quase dois mil usuários passam pela Biblioteca, número que cresce para cerca de 2.500 em períodos de provas.
A Biblioteca Universitária abriga a literatura usada nos cursos de graduação dos institutos de Ciências Exatas (ICEx) e Biológicas (ICB) e coleções especiais, como os acervos de Escritores Mineiros e do musicólogo alemão Curt Lange, além da memória acadêmica da UFMG composta por teses, livros e periódicos e o conjunto de medalhas recebidas pela instituição.