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Inclusão

PCDs namoram? Dos tabus construídos ao direito fundamental

No Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (3 de dezembro), a TV UFMG aborda a sexualidade desses indivíduos

Apesar de terem o direito ao corpo e à sexualidade garantidos pela Lei Brasileira de Inclusão (LBI) – que completou 10 anos em 2025 –, muitas pessoas com deficiência ainda são consideradas incapazes de tomar decisões sobre o próprio corpo e continuam enfrentando preconceitos diários.  

Em entrevista à TV UFMG, o casal Maria Eduarda Concertino e Jhonatan Vítor relatou que costuma receber olhares enviesados em supermercados e em outros espaços públicos. Maria Eduarda também afirma ser frequentemente tratada de forma infantilizada. A professora Sônia Pessoa, do Departamento de Comunicação Social da UFMG, ressalta que os estereótipos representam uma ameaça aos direitos fundamentais das pessoas com deficiência.

A doutoranda em Direito Anna Luísa Rodrigues destaca que ainda persistem tabus em torno da sexualidade das pessoas com deficiência, mesmo diante de uma legislação que não impõe restrições a esses direitos. Para Mário Lúcio Loura, uma das maneiras de romper com estereótipos e tabus é estimular a presença das pessoas com deficiência nos espaços públicos e incentivar a visibilidade de seus relacionamentos. Embora diga não se incomodar com a opinião alheia, Loura afirma ser alvo de olhares diferenciados – especialmente por ser um homem com mais de 60 anos, gay e com deficiência.

Ficha técnica

Produção, reportagem e edição de conteúdo: Flávia Moraes
Imagens: Ângelo Araújo e Samuel do Vale
Edição de imagens: Marcia Botelho
Tradução: Marcelo Souza (NAI-UFMG)
Revisão de tradução: Sônia Romeiro (NAI-UFMG)
Transporte: Pedro Campos

Categoria: Pessoas

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