3 livros para entender melhor a crise dos refugiados

Nem todos têm a sorte de nascer em um país onde os direitos humanos são respeitados. Muitos vivem em regiões marcadas por conflitos armados e perseguições religiosas ou raciais. É por essa razão que, de acordo com a ONU, atualmente, são mais de 25 milhões de pessoas obrigadas a deixar suas casas para procurar segurança em outra nação. Mais da metade  são crianças. Para você entender melhor a participação dos pequenos na crise dos refugiados, o Espaço selecionou três livros. Olha só:

Amal e a viagem mais importante da sua vida

Amal é uma garota que, forçada a deixar seu país de origem – a Síria –, passa a viajar sozinha em busca de um novo local para morar. A menina não é real: é resultado de uma obra de ficção, mas representa uma série de crianças que lutam pela sobrevivência ao redor do mundo, muitas vezes desacompanhadas.

O livro foi escrito pela jornalista brasileira Carolina Montenegro e contou com o apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). Você pode conferir o resultado desse trabalho, baseado em relatos verdadeiros, fazendo o download do livro-aplicativo ou comprando a versão impressa aqui.

O diário de Myriam

A obra mostra a dimensão de viver em um país assolado pela guerra civil ainda criança. O livro traz o relato da sobrevivente Myriam Rawick, que tinha apenas seis anos quando um conflito armado, em curso até hoje, atingiu a Síria.

Apesar da tragédia humanitária, a garota permaneceu no país com a sua família. Ela não é uma refugiada, mas sua história nos ajuda a compreender o que faz uma pessoa abandonar o seu país para tentar reconstruir a vida longe de casa.

No Brasil, o livro foi lançado em 2018 pela Editora DarkSide.

A menina que abraça o vento – a história de uma refugiada congolesa

Para as crianças que conseguem refúgio em outra pátria, surgem novas questões: a saudade de familiares e amigos, o aprendizado de um idioma diferente, a adaptação a uma nova cultura. É assim com Mersele, uma garota que deixou parte de sua família no continente africano quando fugiu de um conflito na República Democrática do Congo, onde disputas por recursos naturais são a causa da violência entre milícias.

A autora, Fernanda Paraguassu, se inspirou em diversas meninas congolesas refugiadas no Rio de Janeiro para criar Mersele, personagem principal de A menina que abraça o vento. Conheça o livro!

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