Oficinas

  • Arte narrativa na construção da própria história

    A oficina propõe a construção narrativa através da emergência de uma história pessoal ao guiar os participantes em uma viagem ao próprio caminho, em que se vai buscar os elementos para a construção de uma história comunicável. A metodologia se apoia na utilização de um conto tradicional, que fará o papel de guia na tomada de consciência da jornada de vida como a jornada do herói da própria história. Também se baseia nas vivências, que estimularão a memória do mundo interior (sentimentos, crenças, subjetividade) e dos eventos exteriores marcantes e decisivos.

    Professora
    Gislayne Avelar Matos (BH) - Especialista em Art en thérapie et en psychopédagogie pela Université René Descartes - Paris V. Mestra em Educação pela UFMG, contadora de histórias e idealizadora dos projetos “Convivendo com Arte” e “Noite de Contos”. Trabalha com a formação de novos contadores e é autora dos livros “A palavra do contador de histórias” e “O ofício do contador de histórias”, este em coautoria com Inno Sorsy, entre outros.

    Público-alvo: pessoas alfabetizadas que estejam interessadas em encontrar a melhor forma de contar a própria história.
    Vagas: 12 + 5 vagas extras abertas em 15/02 = 17
    Carga horária: 16 horas
    Período: 20 a 22 de fevereiro
    Horário: 13h às 18h30 (dias 20 e 21) e 13h às 18h (dia 22)
    Material do aluno: 2 revistas velhas para colagem, 1 tesoura, 1 objeto que possa ajudá-lo a se apresentar, bloco de notas, lápis, borracha, caneta, 1 almofada para assentar-se no chão ou tapetinho. Os participantes devem comparecer com roupas leves e que possam permitir movimentos.
    Classificação etária: a partir de 21 anos
    Local: Conservatório UFMG – sala 5

  • A visão dos invisíveis

    Construir junto a pessoas em situação de rua uma oficina de fotografia e ocupar um espaço que em geral elas não estão incluídas como agentes. A ideia é reunir participantes que morem preferencialmente nas imediações ao local onde será realizada a oficina, para uma experiência com a construção de narrativas através da fotografia, em que serão convidados/motivados a demonstrar seus olhares perante a realidade em que estão inseridos ou o que julgarem ser de importância para suas vidas. A oficina encerra-se com uma exposição dos trabalhos em uma sala ou galeria, sendo que os participantes farão toda a idealização da exposição.

    Professoras
    Akino Takeda (BH) – Estudante de Ciências Sociais pela UFMG, cursando último período e em formação complementar nos Saberes Tradicionais. Já realizou uma experiência semelhante à proposta metodológica junto aos povos Xakriabá na Aldeia Caatinguinha, no extremo norte de Minas Gerais.
    Jéssica Dionísio (BH) – estudante de Ciências Sociais na UFMG, trabalha com fotografia e audiovisual.

    Público-alvo: pessoas em situação de rua e demais interessados no tema
    Vagas: 12 – sendo 6 vagas destinadas a moradores de rua
    Carga horária: 16 horas
    Período: 20 a 23 de fevereiro
    Horário: 14h às 18h
    Material do aluno: câmera fotográfica de qualquer modelo e marca
    Classificação etária: a partir de 10 anos
    Local: Centro Cultural UFMG – sala 2

  • Biodiversidade evanescente em Minas: epicentro de um terremoto ambiental

    Pretende-se abordar a questão do desaparecimento da biodiversidade desde a perspectiva geográfica, ou seja, a partir de uma escala de análise que permita estabelecer uma correlação entre os seres vivos, sua organização em biomas, seus espaços originais de vida e a disposição desses espaços na paisagem. O território de Minas Gerais será o nosso alvo, visto que aqui estamos diante de uma encruzilhada de biomas, sendo dois deles hotspots da biodiversidade do planeta. Visitaremos estes biomas numa atividade de campo que consistirá numa travessia na Serra do Cipó, onde parte-se do cerrado para se chegar à mata atlântica, passando pelos campos de altitude. Cerrado e mata atlântica, enquanto hotspots, são ricos em biodiversidade e endemismos e, ao mesmo tempo, bastante devastados. É no contato de ambos que identificaremos o epicentro do grande terremoto ambiental que estamos vivendo.

    Professor
    Bernardo Machado Gontijo (UFMG) – Graduado em Ciências Biológicas (PUC-MG) e em Geografia (UFMG), com especialização em Geografia Física e Análise Ambiental (UFMG), mestrado em Estudos Latino-americanos (Vanderbilt University - EUA) e doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento (UnB). Leciona as disciplinas Biogeografia e Fitogeografia (curso de Geografia/UFMG), Turismo e Meio Ambiente (curso de Turismo/UFMG) e Biogeografia e Conservação da Biodiversidade (Pós-graduação em Geografia/UFMG). É o atual diretor da Estação Ecológica da UFMG e tem pesquisado e trabalhado na Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço, onde participa de diversos conselhos consultivos de unidades de conservação da região e realiza suas pesquisas.

    Público-alvo: Estudantes, professores e interessados em geral, que tenham o ensino médio completo e condições físicas para a realização de caminhadas.
    Vagas: 25
    Carga horária: 20 horas
    Período: 20 a 23 de fevereiro
    Horário: 14h às 18h (dias 20 e 23) e das 7h do dia 21 às 19h do dia 22 (Serra do Cipó)
    Material do aluno: calçados e roupas confortáveis e apropriadas para caminhadas e acampamento, chapéu/boné, mochila apropriada, lanterna, máquina fotográfica digital, pen-drive, barraca, colchonete, alimentação para dois dias no campo, equipamento para preparação de alimentos no campo (fogareiro, panela, talheres), material de segurança e de primeiros socorros, proteção contra sol e/ou chuva. Considerar que a probabilidade de tempo chuvoso é bastante acentuada.
    Classificação etária: a partir de 18 anos
    Local: Conservatório UFMG – sala 2. Haverá transporte gratuito para a Serra do Cipó, com saída e retorno para o local da oficina.
    Observação: caso o aluno se interesse, existem muleiros no local que fazem o transporte da bagagem, cobrando R$50,00 por pessoa.

  • Canto - desvendando a voz

    A voz é uma característica humana invisível, mas muito potente para nossa comunicação e expressão, capaz de despertar variadas emoções nos ouvintes. A oficina objetiva proporcionar vivência de canto coral a pessoas que desejam cantar, independente de terem conhecimentos de teoria musical. O canto é entendido como atividade genuína do ser humano, a ser cultivada e desvendada, e seu desenvolvimento em grupo como uma experiência social, onde se tem a oportunidade de perceber o outro e também a si próprio, exercitando uma escuta mais atenta e ampla. A técnica usada é a Escola do Desvendar da Voz (Canto Werbeck), baseada na Antroposofia, uma ciência espiritual elaborada pelo austríaco Rudolf Steiner, que trouxe renovação em diversas áreas, tais como, Escolas Waldorf, Medicina Antroposófica, fazendas biodinâmicas, comunidades para portadores de necessidades especiais (Camphills) e outras terapias complementares.

    Professora
    Mariana Matta Machado (BH) Formada em Educação Musical pela UEMG e fundadora da Pólen Escola Waldorf (atual CRSMG). Formações complementares: Pedagogia Waldorf - Escola Rudolf Steiner de São Paulo (1982-1983), Antropomúsica (2006-2007), Canto e Cantoterapia - Escola Raphael – Florianópolis-SC (2008-2011). Atualmente é regente do Coral de Pais do CRSMG e educadora musical de crianças e adultos (canto, lira, kântele e flauta doce).

    Público-alvo: pessoas interessadas em desvendar sua voz e cantar com a visão da Antroposofia.
    Vagas: 15 + 5 vagas extras abertas em 15/02 = 20
    Carga horária: 12 horas
    Período: 20 a 23 de fevereiro, exceto dia 21.
    Horário: 13h às 17h (dias 20 e 22) e 8h às 12h (dia 23)
    Classificação etária: livre
    Local: Conservatório UFMG – sala 13

  • Criações poéticas populares

    A oficina propõe desenvolver um livro de cordel com produções poéticas de histórias rimadas e autobiográficas de cada participante, associadas às produções artísticas de gravuras que ilustrem as histórias. O processo de construção será permeado de dinâmicas que promoverão formas de se contar as histórias em rimas e promoverá trocas de experiências entre o grupo. A ideia é dar visibilidade à literatura de cordel e às histórias pessoais, identidades e saberes de cada participante do grupo, que terá oportunidade de narrar sua história associada à sua essência cultural, às suas tradições religiosas, às histórias de amor que vivenciou, etc. Também terá oportunidade de aprender a técnica de xilogravura, sua história e aplicabilidade.

    Professora
    Cláudia Franco Monteiro (UFMT) – Terapeuta ocupacional, artista plástica e docente do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Leciona há mais de 10 anos disciplina que correlaciona artes visuais e terapia ocupacional. Já atendeu clinicamente enquanto terapeuta artística e desenvolve trabalho artístico pessoal em desenho, fotografia e pintura.

    Público-alvo: professores, terapeutas, psicólogos e público em geral, interessados na vivência de dinâmicas para a construção de histórias em formato de poesia e desenho.
    Vagas: 15
    Carga horária: 12 horas
    Data: 20 a 22 de fevereiro
    Horário: 13h às 17h
    Classificação etária: a partir de 16 anos
    Local: Conservatório UFMG – sala 4

  • “Cruzinhar”: descobrindo uma forma viva de cozinhar – oficina de alimentação viva

    A oficina pretende tornar visível a invisibilidade contida nos alimentos e aproveitar toda energia e força do alimento fresco e vivo, além de redescobrir caminhos de qualidade de vida e saúde. “Cruzinhar” através da alimentação natural e viva, aproveitando tudo que as plantas absorvem da terra e do ar, com um importante papel da luz solar. Por meio de receitas fáceis e simples, a alimentação viva será abordada e ensinada com opções fáceis de serem incluídas no cotidiano das pessoas e famílias. A ideia é que todos possam vivenciar o “cruzinhar” e o comer alimentos preparados à temperatura de no máximo 40Cº. A oficina também busca provocar reflexões sobre como é possível criar ambientes sustentáveis com construção de hortas coletivas e com o conhecimento de plantas alimentícias não convencionais.

    Professora
    Laurita CasaGrande (BH) - Idealizadora do Movimento Girassol, que tem por objetivo a disseminação da alimentação viva como meio de reconexão com a natureza e com a essência de cada um. Adepta da alimentação viva há 8 anos.

    Público-alvo: interessados em alimentação saudável e na cura pela alimentação e pelos métodos naturais.
    Vagas: 15
    Carga horária: 16 horas
    Período: 20 a 23 de fevereiro
    Horário: 13h às 17h
    Material do aluno: vasilhames e utensílios necessários
    Classificação etária: a partir de 12 anos
    Local: Centro Comunitário da Ocupação Rosa Leão – Bairro Zilah Spósito

  • Dança para todos

    Visibilizar e promover a inclusão através de momentos de experimentação em dança e atividades corporais, a fim de proporcionar uma maior percepção corporal, criatividade e espontaneidade, através de movimentações e sensações. Espera-se também gerar o questionamento acerca das nossas limitações e potencialidades e sobre como a inclusão é um processo mais próximo de nós do que imaginamos.

    Professora
    Amaranta Boaventura Marcilio (BH) - Consultora do Crepúsculo Centro de Desenvolvimento Humano em arte e inclusão. Terapeuta ocupacional formada pela UFMG, bailarina formada pela Royal Academy of Dance (Londres) e pós-graduada em Psicodrama e Sociodrama pelo Instituto Mineiro de Psicodrama. Em formação em Pedagogia Social (pela seção de medicina antroposófica em Dornach – Suíça).

    Público-alvo: Pessoas interessadas em vivenciar e experimentar linguagens artísticas e refletir sobre diversidade. Profissionais da arte, saúde e educação. Pessoas com deficiências e familiares.
    Vagas: 15
    Carga horária: 12 horas
    Período: 20 a 23 de fevereiro
    Horário: 14h às 17h
    Material do aluno: roupa confortável e propícia para movimentação
    Classificação etária: a partir de 16 anos
    Local: Conservatório UFMG – sala 18

  • Inventário do invisível

    A oficina convida os participantes a uma imersão no universo museológico. Por meio de visitas experimentais serão investigadas as capacidades perceptivas e sensíveis do ser humano em sua relação com exposições e museus, revelando aquilo que não é visto ou percebido.  Partindo dessas experiências os alunos serão convidados ao exercício manual do fazer artístico, gerando trabalhos coletivos que evidenciam a potência do invisível nos espaços museológicos.

    Professores
    Gabriel Carneiro (BH) - Graduando em Museologia pela UFMG. Atua em projetos de curadoria, expografia e acessibilidade em exposições e museus.
    Pierre Fonseca (BH) − Artista plástico pela UFMG. Desenvolve trabalhos e investigações transdisciplinares entre os campos das artes plásticas, intervenções urbanas, música, ciências, tecnologia, educação e política. Criador e diretor da residência artística “Encomodo” pela EBA/UFMG (2009-2012). Artista residente do programa Bolsa Pampulha (2013-2014). Prêmio Redes Funarte com o projeto Ervanaria Móvel Expedição I Estrada Real. Desde 2010 desenvolve experiências entre arte, ciência e tecnologia, na Escola de Engenharia UFMG.

    Público-alvo: interessados em exposições e museus
    Vagas: 16
    Carga horária: 16 horas
    Período: 21 a 23 de fevereiro
    Horário: 12h às 17h (dias 21 e 22) e 10h às 13h e 14h às 17h (dia 23)
    Material do aluno: roupas confortáveis para visitar museus
    Classificação etária: a partir de 16 anos
    Local: Espaço do Conhecimento UFMG – 2º andar – sala de oficinas

  • Teatro e realidades - abordagens teatrais para os dias de hoje

    Por meio de um olhar curioso e que não toma as coisas como imutáveis, essa oficina busca o engajamento de seus participantes à procura de um teatro que tenha algo a dizer e que traga à tona seu tempo: suas questões, angústias, prazeres, desafios, gritos de guerra, mobilizações, dentre tantas outras coisas. O teatro épico-dialético de Brecht serve de inspiração para a composição de cenas, inspiradas na realidade e nos fatos que nos cercam. Qual é a manchete do jornal de hoje? Ela interfere em minha vida? O que tenho eu a ver com tudo isso? São perguntas que lançaremos como provocações para um começo de conversa, que tem na mobilização social pelo teatro sua principal potência.

    Professor
    Gustavo Falabella Rocha (BH) – É integrante da ZAP 18 desde sua inauguração, em 2002. Ao longo de sua atuação com o coletivo, desenvolve as funções de ator, produtor, diretor, dramaturgo e gestor do espaço físico do grupo. Esteve em cena em todos os espetáculos produzidos e assinou a direção de outros dois (“+ Valia” e “Coletivo 4403A – Zoológico”). Ministrou aula e oficinas em diversos projetos propostos pela ZAP 18. Foi professor de Interpretação em Teatro, do programa Arena da Cultura, entre 2011 e 2014. Atualmente é aluno de mestrado em Artes da Cena, na EBA-UFMG.

    Público-alvo: interessados em teatro. Não é preciso ter experiência.
    Vagas: 20
    Carga horária: 16 horas
    Período: 20 a 23 de fevereiro
    Horário: 14h às 18h
    Material do aluno: roupas confortáveis que permitam a prática de exercícios criativos
    Classificação etária: a partir de 16 anos
    Local: Centro Cultural UFMG – sala Celso Renato