Oficinas

  • Residência criativa: cartografias afetivas com crianças - 90 anos UFMG

    A residência propõe atividades com e para crianças ao andar pela região Centro-Sul de Belo Horizonte, investigando e inventando modos de cartografar experiências vividas nos edifícios da UFMG (Conservatório UFMG, Escola de Arquitetura da UFMG, Centro Cultural UFMG, Espaço do Conhecimento UFMG e Faculdade de Medicina da UFMG) e com crianças da ocupação Carolina Maria de Jesus (localizada na Av. Afonso Pena esquina com rua Rio Grande no Norte).

    Professores:

    Adriano Mattos (UFMG) – Arquiteto e professor de Projetos da Escola de Arquitetura da UFMG. Mestre em Poéticas da Modernidade pela FALE/UFMG e doutor pela EA/UFMG, com a tese Má Carpintaria. Atua como arquiteto, urbanista, designer e produtor mobiliário e de espaços cenográficos para teatro e dança contemporânea. Editor da Ódio à Metáfora, propositor do coletivo Baixo Bahia e coordenador do grupo de pesquisa Tradução & Arquitetura.

    Gabriel Castro Cavalcante (MG) – Ator e pesquisador, graduado em Teatro pela UFMG. Integrou entre 2006-2010 o elenco de projetos desenvolvidos no Galpão Cine Horto, dentre os quais o Oficinão com o espetáculo Quando o peixe salta (direção de Rodrigo Campos e Fernando Mencarelli). Colaborou, em 2010, com o Teatro Oficina e Grupo XIX de Teatro em São Paulo. Atualmente, pesquisa derivas e performances urbanas, teatro narrativo e documentário e questões de identidade e infância.

    Público-alvo: crianças de 7 a 12 anos

    Vagas: 20

    Carga horária: 16 horas

    Período: 5 a 8 de fevereiro de 2018

    Horário: 13h às 17h

    Material do aluno: mochila pequena (para carregar e recolher “coisas” diversas e andar pelas ruas), garrafa de água, caderno/diário de bordo, lápis/canetinhas coloridas, capa de chuva, e o que mais o participante julgar necessário para caminhar, investigar e cartografar – fazer um mapa afetivo do trecho percorrido da cidade e dos edifícios visitados.

    Local: Conservatório UFMG – sala 4

    Esta residência realizará mostra final no dia 8 de fevereiro de 2018, a partir das 17h, no Conservatório UFMG.

  • A prática da letra e a experiência da palavra subtraída: o mundo, a loucura, o poema

    Propõe-se o encontro com a palavra poética a partir do gesto de subtração, enxugamento e redução. Pensamos o poema como texto que se estende no mundo, como “pedra dura ao luar”, à espera do gesto de subtração e retirada, enxugamento e redução, que permite ler ali, no mínimo que resta dessa operação, a expansão e a potência da palavra poética. Subtrair: retirar, diminuir, livrar. Trair o sentido acostumado para encontrar o ponto de loucura da palavra, a sua expansão.

    Professoras

    Janaína de Paula (MG) – É psicanalista e professora. Doutora em Estudos Literários pela UFMG. Escreve, edita e recolhe textos no mundo.

    Maraíza Labanca (MG) – É escritora, oficineira, professora e doutora em Estudos Literários pela UFMG. Publicou os livros de poemas Refratário (2012) e Rés: o livros das contaminações (2014).

    Público-alvo: pessoas interessadas na experiência da escrita e do poema.

    Vagas: 20

    Carga horária: 16 horas

    Período: 5 a 8 de fevereiro de 2018

    Horário: 13h às 17h

    Material do aluno: dicionário, lápis, caneta, cola, linhas e agulhas e outros objetos utilizados para escrever.

    Local: Centro Cultural UFMG – sala 3

    Classificação etária: a partir de 16 anos

    Esta oficina realizará mostra final no dia 8 de fevereiro de 2018, a partir das 17h, no Conservatório UFMG.

  • Corporeidades afro-brasileiras e africanas

    A oficina trabalha movimentos corporais, cantos e ritmos que despertem uma consciência corporal individual e coletiva, trazendo uma interação homem, identidade e natureza, a partir de vivência com a dança, o diálogo e a troca, refletindo sobre o ser humano e a sua interação com a cultura. Oferece também a vivência dessas corporeidades negras que passa pelo movimento, o jeito de andar, a narrativa, o canto e a dança. Pontua as danças populares de Norte ao Sul do Brasil como afoxé, maracatu, samba de roda, batuque e danças guerreiras e também as danças africanas do Oeste da África. No trabalho de pesquisadora, o universo feminino é explorado por intermédio de palavras, gestos, figurinos e cantos. A oficina contempla texto, documentário e a vivência corporal.

    Professora Júnia Bertolino (MG) – É bailarina afro, capoeirista e arte-educadora. Graduada em Jornalismo pela PUC Minas e Pós-graduada em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros. Também é bacharela e licenciada em Antropologia pela UFMG. Possui especialização em Segurança Pública e Direitos Humanos pela Dom Helder Câmara. Atua como arte-educadora em diversos projetos, escolas, centros culturais e universidades. É diretora e coreógrafa da Cia Baobá Minas, além de idealizadora do Prêmio Zumbi de Cultura. Como artista e bailarina, já teve oportunidade de mostrar sua arte na Itália, Senegal, Guiné Bissau, Índia, Inglaterra e Alemanha.

    Público-alvo: interessados no tema.

    Vagas: 20

    Carga horária: 16 horas

    Período: 5 a 8 de fevereiro de 2018

    Horário: 8h às 12h

    Local: Centro Cultural UFMG – sala 1

    Classificação etária: livre

  • Criação de material didático para práticas de musicalização para surdos

    Tem como objetivo criar um material didático de musicalização voltado para a comunidade surda, pensando na estrutura lexical, morfológica e semântica própria da língua de sinais brasileira (Libras), abordando o tema de forma acessível para o surdo que tenha vontade de aprender e se desenvolver musicalmente.

    A oficina contará com um intérprete de Libras.

    Professor Flávio Teixeira (MG) – Músico experimental com ênfase em pesquisas de estruturas musicais para surdos e intérprete de Libras para filhos de pais surdos (CODA). Já desenvolveu trabalhos como oficina de percepção musical para surdos e oficinas de musicalização para surdos. É produtor do bloco de carnaval Bloco Magnólia e está à frente da Banda de Silêncio e Som, projeto de inclusão de oficina de Libras na Escola Municipal Professora Eleonora Pieruccetti, onde trabalha como tradutor/intérprete de língua de sinais.

    Público-alvo: profissionais do ensino, músicos e pessoas surdas.

    Vagas: 12

    Carga horária: 16 horas

    Período: 5 a 8 de fevereiro de 2018

    Horário: 13h às 17h

    Material do aluno: material para anotação.

    Local: Conservatório UFMG – sala 5

    Classificação etária: a partir de 18 anos

    Esta oficina realizará mostra final no dia 8 de fevereiro de 2018, a partir das 17h, no Conservatório UFMG.

  • Espiritualidade indígena e bem viver

    A oficina tem como objetivo apresentar, através da Nhengaturupi (“palavra boa”), a espiritualidade indígena do sertão pernambucano e a forma de organizar e pensar o mundo, conectadas com a natureza e com a Mãe Jurema na construção do Bem Viver, em que outras formas de existir, que nos religam à Mãe Terra, são possíveis.

    Professora Avelin Buniacá Kambiwá (MG) – Indígena da etnia Kambiwá-PE, socióloga, especialista em gênero e raça e ensinos religiosos.

    Público-alvo: Pessoas que respeitem as tradições indígenas e que buscam respostas para a vida fora do modelo ocidental de felicidade.

    Vagas: 20

    Carga horária: 16 horas

    Período: 5 a 8 de fevereiro de 2018

    Horário: 13h às 17h

    Material do aluno: esteira ou canga para deitar, toalha e uma muda de roupa.

    Local: Conservatório UFMG – sala 18

    Classificação etária: 18 anos

  • Eu vivo sempre no mundo da lua

    Proporcionar às participantes a oportunidade de reconhecer como os ciclos lunares influenciam a nossa vida, com especial atenção a vida das mulheres. A oficina também terá como objetivos instrumentalizar as participantes sobre o uso da mandala lunar como ferramenta de autoconhecimento e refletir sobre a influência dos diferentes ciclos lunares nos sentimentos, comportamentos e atividades das mulheres ao longo de cada lunação.

    Professora Márcia Lousada (UFMG) – Professora do Departamento de Geografia. Diretora de Apoio Acadêmico da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Coordenadora do Projeto de Acolhimento Viver UFMG.

    Público-alvo: mulheres de 18 a 40 anos de idade.

    Vagas: 20

    Carga horária: 16 horas

    Período: 5 a 8 de fevereiro de 2018

    Horário: 13h às 17h

    Local: Espaço do Conhecimento UFMG – sala de Oficinas

    Classificação etária: a partir de 18 anos.

  • Expansão de si através das HQs

    A oficina trata da assimilação e manejo de recursos das histórias em quadrinhos para a expressão e transmissão de vivência do dia a dia, reflexões, devaneios, memórias dos(as) alunos(as).

    Professor Gilson Ribeiro (MG) – Educador social junto a crianças e adolescentes em situação de rua, buscando apresentar os rudimentos da feitura de histórias em quadrinhos. Desenvolve uma espécie de método de abordagem do tema, adaptável a uma gama variadíssima de públicos-alvo. Também é poeta com obras publicadas e aplica aos quadrinhos uma noção de ritmo discursivo na harmonização entre textos e imagens.

    Público-alvo: pessoas interessadas em narrativas e dispostas a se expressar. Não é necessário que apresente a mínima desenvoltura para desenhar.

    Vagas: 20

    Carga horária: 16 horas

    Período: 5 a 8 de fevereiro de 2018

    Horário: 13 às 17h

    Local: Centro Cultural UFMG – sala 5

    Material do aluno: lápis, canetas, borracha e material de pintar/colorir que o participante julgar necessário.

    Classificação etária: a partir de 12 anos

  • Hoje grafo no espaço

    Escrita de pequenos textos, ensaios de biografema (pequena, mínima biografia), que serão traduzidos para nova sulcagem ou inscrição no espaço. Investigaremos como o poema age em consonância com as grafias da(s) vida(s) e com os espaços da cidade. Serão utilizados materiais efêmeros (giz, carvão, transparências). Em seguida, fotografaremos o poema sobreimpresso. As fotografias registram e revelam a junção do ato de escrever com os desdobramentos da imagem: aquilo que pôde mudar a geografia das coisas e do lugar.

    Professora Cinara de Araújo (UFSB) – Artista-pesquisadora, professora do Campo das Artes na Universidade Federal do Sul da Bahia e Doutora em Poéticas da Modernidade pela UFMG. Desenvolve a pesquisa Poema, Experiência, Comunidade: Modos da Literatura Incomparável. Investiga relações entre as artes, tendo como eixo o campo ampliado do poema e suas relações com a imagem, o corpo, a fotografia e o espaço. Destacam-se entre suas performances invisíveis: “Pão, cigarros” (2013-2014), “Livro de biografemas sobre Buranhém” (2015-2016) e “As gavetas de Olga Bilenki” (2017).

    Público-alvo: interessados em artes plásticas, literatura, fotografia, espaços urbanos, performance, intervenções e outras poéticas.

    Vagas: 20

    Carga horária: 16 horas

    Período: 5 a 8 de fevereiro de 2018

    Horário: 13h às 17h

    Material do aluno: bloco ou caderno de anotações, lápis, caneta e câmera fotográfica ou celular.

    Local:  Centro Cultural UFMG – sala 2

    Classificação etária: a partir de 16 anos

    Esta oficina realizará mostra final no dia 8 de fevereiro de 2018, a partir das 17h, no Conservatório UFMG.

  • Imagens pro-vocadas: processo criativo compartilhado em artes visuais

    A oficina propõe experimentações com diferentes modalidades artísticas, norteadas por um processo de criação colaborativo, em que os participantes são convocados a compartilhar suas experiências e visões de mundo. Dispõe-se a diferentes olhares que convergem, provocando encontros; o entrelaçar das trajetórias particulares e o caráter intuitivo da criação.

    Professor Genesco Alves (UEMG) – Graduado em Artes Plásticas pela Escola Guignard (UEMG). Especialista em Educação e Relações Étnico-Raciais e mestre em Letras pela Universidade Estadual de Santa Cruz, na Bahia. Doutorando em Estudos do Lazer pela EEFFTO/UFMG. Realizou residência artística na Escola Internacional de Cinema e TV San Antônio de Lõs Banõs, em Cuba. Atualmente, leciona nos cursos de graduação de Design de Produto e Artes Visuais da Escola de Design (UEMG).

    Público-alvo: interessados no tema.

    Vagas: 20

    Carga horária: 16 horas

    Período: 5 a 8 de fevereiro de 2018

    Horário: 13h às 17h

    Material do aluno: celular com câmera fotográfica ou câmera fotográfica (não obrigatório), lápis, caneta, caderno para anotações, cola e tesoura.

    Local: Conservatório UFMG – sala 2

    Classificação etária: a partir de 16 anos

    Esta oficina realizará mostra final no dia 8 de fevereiro de 2018, a partir das 17h, no Conservatório UFMG.

  • Meios de comunicações utilizados com pessoas surdocegos

    Apresentar informações e experiências consistentes e participativas entre pessoas que têm deficiência e não deficientes, apresentando tipos de comunicações e toques utilizados com a pessoa surdocego.

    A oficina contará com um intérprete de Libras.

    Professora Eliana Ribeiro (MG) – Graduada em Tecnologia em Comunicação Assistiva Libras e Braille pela PUC Minas, com especialização em Libras e Educação para surdos. Pós-graduada pela UNINTER, com especialização em Atendimento Educacional Especializado em deficiência múltipla e pós-graduada pelo IBE – FACCREI-FACED. Possui curso Avante de Orientação e Mobilidade, atuando como tradutora/intérprete, guia intérprete em escolas, médicos, palestras (surdocegueira) e professora de Libras.

    Público-alvo: profissionais da educação, saúde, estudantes, intérpretes e familiares.

    Vagas: 16

    Carga horária: 16 horas

    Período: 5 a 8 de fevereiro de 2018

    Horário: 8h às 12h

    Material do aluno: roupas confortáveis (malha).

    Local: Centro Cultural UFMG – sala 2

    Classificação etária: a partir de 13 anos

  • Olhando sem olhos

    Trata-se do compartilhamento do processo de criação do projeto “Olhando sem olhos”, que tem como centro trilhar um caminho investigativo para produzir uma obra coreográfica sem que os espectadores façam uso de seus olhos. O que resta do movimento se retirarmos a sua visibilidade? O que vê sem os olhos? Como criar outros visíveis, outros caminhos cenestésicos, outros territórios de produções sem sentido a partir dessa nova abordagem?

    Professora Anamaria Fernandes (UFMG) – Dançarina, coreógrafa e professora do curso de licenciatura em Dança da UFMG. Licenciada em Dança pela Unicamp, Mestre e doutora em Artes do Espetáculo pela Universidade de Rennes 2, na França, e doutora em Educação pela Unicamp. Morou na França de 1994 a 2015, onde colaborou com vários artistas da imagem, teatro e música em diferentes projetos. Em 2005, fundou a Companhia Dana, na qual dirigiu diversas criações.

    Público-alvo: adultos

    Vagas: 16

    Carga horária: 15 horas

    Período: 6 a 8 de fevereiro de 2018

    Horário: 13h às 18h

    Material do aluno: caderno, caneta e usar roupa confortável para a prática da dança.

    Local: Centro Cultural UFMG – sala 1

    Classificação etária: a partir de 18 anos

    Esta oficina realizará mostra final no dia 8 de fevereiro de 2018, a partir das 17h, no Conservatório UFMG.