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Fluxo migratório gera transformações sociais positivas, diz especialista da ONU

terça-feira, 17 de dezembro de 2019, às 11:56

Silvia Sander, da Acnur, participou da 2ª Conferência Internacional das Humanidades

Em 2018, quase 71 milhões de pessoas tiveram que deixar sua terra, em razão de guerras, perseguições e violações dos direitos humanos. A questão dos refugiados é uma das principais crises humanitárias do século 21, e foi tema de discussões durante a 2ª Conferência Internacional das Humanidades, realizada entre os dias 9 e 11 de dezembro na UFMG.

No Brasil, mais de 80 mil pessoas, vindas sobretudo da Venezuela, entraram no Brasil em 2018, solicitando o reconhecimento da sua situação de refugiados. “É o reflexo do que acontece fora obviamente chegando aqui e nos lembrando que essas fronteiras são muito mais artificiais, em certo sentido, do que separadoras de realidades”, afirma a assistente sênior de proteção do Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR), Silvia Sander, que participou do evento na mesa redonda Migrações e Territórios.

Ela conversou com a TV UFMG sobre o tema e destacou as transformações sociais positivas que os fluxos migratórios geram nas comunidades de acolhida. “Entender todo o crescimento econômico que vêm com esses fluxos e os benefícios que essa diversidade toda nos traz talvez seja um caminho para olharmos com mais generosidade para esses fluxos de deslocamento, forçados ou não”, afirma a representante da ACNUR. Assista:

Equipe: Luciana Julião (produção, reportagem e edição de conteúdo); Ângelo Araújo (imagens); Marcelo Duarte (edição de imagens).