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Trabalho premiado em evento da Unesco informa estudantes sobre substâncias psicoativas

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019, às 11:24

Desenvolvido em parceria pela UFMG, Secretaria de Educação de BH e outras instituições, projeto atinge escolas públicas das nove regiões

Marcus Tavares e Sulevan Ferreira: problema intersetorial. Arquivo pessoal

Trabalho realizado por pesquisadores da UFMG em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte e outras instituições de ensino superior foi premiado na 2ª Conferência internacional das humanidades: sustentabilidade, bem-estar e direitos humanos. O grupo atua em escolas públicas das nove regionais do município com o objetivo de conhecer as representações sociais de crianças e adolescentes acerca de substâncias psicoativas para, posteriormente, elaborar projeto de intervenção.

A pesquisa, intitulada Reconhecendo atores do território: representações sociais de escolares sobre o uso de substâncias, foi elaborada pelo doutorando do Programa de Pós-graduação em Enfermagem da UFMG Marcus Tavares, junto com as professoras Amanda Reinaldo e Maria Odete Pereira, a aluna de doutorado da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (USP) Belisa Silveira e o graduando em Enfermagem da Faculdade Pitágoras BH Sulevan Ferreira.

Marcus Tavares lembra que a escola é frequentemente utilizada para intervenções envolvendo a temática do projeto, muitas vezes, no entanto, com enfoque judicial, em detrimento das questões de saúde. “A nossa proposta é desenvolver um trabalho permanente que sensibilize e convença crianças, adolescentes e educadores de que o uso de substâncias psicoativas é um problema intersetorial, com sérias repercussões na saúde. Nada melhor do que a escola para iniciar esse tipo de abordagem, pois ali temos pessoas em formação, além de formadores de opinião, como professores e outros educadores”, diz o doutorando.

O pesquisador acredita que o desenvolvimento de um projeto de intervenção baseado no prévio conhecimento da população que deseja abordar facilita o reconhecimento de potenciais fragilidades e vulnerabilidades e, dessa forma, possibilita ao grupo de trabalho abordagens direcionadas e potencialmente efetivas.

(Assessoria de Comunicação da Escola de Enfermagem)