Franco Magalhães Sant’Anna, aluno do curso de Medicina e integrante do Diretório Acadêmico Alfredo Balena

“Antes de mais nada acredito que esse debate deve ser ampliado para todas as unidades da Universidade . Se algum tipo de política afirmativa vier a ser adotada na UFMG, ela deve estar embasada em princípios e ser uma política institucional da Universidade. Decisões embasadas em pragmatismos produzem ações pouco sustentáveis. E o pior, podem fazer emergir preconceitos e visões equivocadas que, na “melhor “ das hipóteses, gera discriminação e intolerância .

A  Universidade se tornou um reduto de classe. A sociedade brasileira está à espera de respostas a perguntas centenárias como a fratura social  e a dependência externa de ciência e tecnologia (só intensificada pelos padrões adotados hoje de valorização da pesquisa “tipo exportação”). Enquanto isso, a Universidade está paralisada (com raras exceções ) por um reacionarismo cúmplice do status quo . Diante desse quadro sou veementemente favorável às políticas afirmativas. Que venha a diversidade e a sua força transformadora, a contradição!  Vamos dar um basta na plantação de eucaliptos, passemos a ser floresta ou melhor mata do cerrado. Sempre com a certeza de que “ O sertão é assim , mas pode ser assado.”

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