Antônio Emílio Angueth, professor do departamento de Engenharia Elétrica da UFMG e ex-coordenador do Vestibular

“Uma política de cotas deve ser amplamente discutida na Universidade, envolvendo todos os seus órgãos de deliberação e a comunidade universitária em peso.  Não pode ser uma discussão esvaziada sob pena de perder legitimidade. Por outro lado, o debatge ser desapaixonado e desideologizado.

Qualquer política inclusiva deve ser precedida de uma escuta social. Precisamos saber o que a sociedade anseia da Universidade. Será que ela quer, por exemplo, que a Universidade afrouxe os critérios de mérito adotados pela instituição para selecionar seus alunos”? No caso específico do curso de Medicina, que congrega os candidatos de melhor desempenho, uma saída talvez seja imaginar um vestibular com conhecimentos mais acessíveis aos candidatos, independentemente de sua origem socioeconômica e escolar.

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