Volume 19

Editorial:

A preservação da memória e a promoção do conhecimento fazem parte de uma rotina de qualquer instituição científica cujas propostas de trabalho almejam o resultado efetivo frente à comunidade ligada à ciência e à educação. Dessa forma, a instituição Museu de História Natural e Jardim Botânico da Universidade Federal de Minas Gerais, que tem ao longo de 40 anos desenvolvido uma competente e reconhecida atividade de pesquisa científica nos campos da arqueologia, botânica, cartografia, museologia e dentre tantas outras ações não poderia furtar a essa fundamental prerrogativa – memória e conhecimento.
A retomada, após 11 anos, da publicação “Arquivos do Museu de História Natural da UFMG” é um importante marco e conquista desta gestão. Mas, antes de tudo, um reconhecimento à competência científica instalada no museu e para qual não devem faltar esforços de tornar público todo esse vasto conhecimento conquistado através de suas pesquisas, democratizando seu acesso e valorando ainda mais os trabalhos desenvolvidos. Numa louvável iniciativa e perseverança do professor André Prous que tem empenhado decisivamente para a realização desse projeto e prontamente acatado pela gestão do museu por sua reconhecida importância editorial e científica.
A presente edição 19ª trata das pesquisas arqueológicas do Vale do Peruaçu, não é só significativa pela qualidade irrefutável de seu conteúdo, mas também por ser um marco de qualidade editorial e criação gráfica. A proposta é que seja lançada uma edição a cada ano tratando dos diversos assuntos ligados às pesquisas desenvolvidas no museu. Este é mais um instrumento do conhecimento que tem o peso da responsabilidade de preservar e propagar a qualidade inerente à Universidade Federal de Minas Gerais.

Fabrício Fernandino
Diretor (na época) do Museu de História Natural e Jardim Botânico / UFMG


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