Orientações para atendimento a pessoas com deficiência
Orientações para atendimento a pessoas com deficiência
Orientações elaboradas pelo Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI) da UFMG.
GERAL
Seja cortês com a pessoa e se apresente.
Pergunte se a pessoa precisa de alguma ajuda e como ajudá-la.
Peça licença se precisar tocar a pessoa e pergunte se pode.
DEFICIÊNCIA FÍSICA
Se a pessoa não precisa de ajuda física, caminhe no ritmo dela ao acompanhá-la.
Ao empurrar uma pessoa com deficiência que usa cadeira de rodas, faça-o com cuidado para não esbarrar nas pessoas e bater em obstáculos.
Se presenciar uma queda, ofereça ajuda, mas sempre pergunte antes como pode ajudar.
Ao descer uma rampa íngreme pergunte se a pessoa prefere que você conduza de frente ou de costas.
Se a pessoa utiliza bengala ou cadeira de rodas, ao se deparar com um obstáculo (degrau ou escada, por exemplo), pergunte se ela precisa de ajuda para passar por ele.
Pergunte se a pessoa quer ajuda para carregar seus materiais e/ou mochila/bolsa enquanto você a acompanha.
DEFICIÊNCIA VISUAL
Ao se apresentar, se identifique falando do seu vínculo com a UFMG (falando que você está usando crachá e/ou roupa que identifica a Universidade, para passar segurança à pessoa).
Ao acompanhar a pessoa, deixe-a em um local seguro e visível.
Para guiar, ofereça o cotovelo (ombro somente com quem a pessoa tem muita intimidade).
É interessante manter um diálogo com a pessoa enquanto a conduz.
Ande do seu lado para acompanhá-la.
Quando se deparar com um obstáculo ou mudança no percurso (por exemplo, degrau, escada, rampa), dê uma pausa curta e avise se vai subir ou descer além de falar do obstáculo.
Fale em um tom de voz razoável, sem alterar a voz.
Para mostrar onde está uma cadeira (ou outro objeto), basta colocar a mão da pessoa no encosto dela.
Ao conduzir a pessoa para um local específico, como por exemplo, ao banheiro, pergunte qual tipo prefere usar, se prefere usar o banheiro adaptado para pessoas com deficiência ou não.
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Falar de frente para a pessoa, de forma articulada e devagar.
Use um tom de voz razoável (nem muito baixo nem muito alto).
Evitar tocar na pessoa (para chamar sua atenção, erga a mão, se posicione em seu campo visual, por exemplo).
Dirija-se à pessoa ainda que ela esteja acompanhada por um intérprete.
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Respeite o tempo da pessoa na realização de atividades.
Instruções verbais simples: específicas e diretas.
Tenha paciência para esperar a resposta – não emende uma pergunta/informação na outra.
Se a pessoa estiver ansiosa, aborrecida ou agitada, ou se o ambiente estiver hiperestimulante, procure um local sossegado para que ela possa se acalmar.
Ao chegar no local sossegado, dê privacidade para que ela possa se acalmar como está habituada.