Como resposta
à compulsividade da geração
de imagens nos meios de comunicação,
"O Colecionador", com seus agrupamentos
temáticos sugestivamente políticos,
não oferece a passividade do arquivo
tal como o conhecemos tradicionalmente - trata-se
antes do testemunho da instrumentalização
destas imagens para o pronto-consumo. Que, apenas
por meio de uma acumulação também
compulsiva, pode encontrar sua eficácia.
Como sugerido por "Mal de Arquivo"(1994),
conferência do filósofo francês
Jacques Derrida, estamos diante da "impaciência
absoluta de um desejo de memória".
- Rodrigo Moura,
curador assistente do MAP-BH
Mabe Bethônico
nasceu em Belo Horizonte, em 1966, onde vive
e trabalha.
Esse texto foi originalmente publicado pelo
Museu de Arte da Pampulha em volante acompanhando
a exposição "Mabe Bethônico
e o Colecionador III", em junho-agosto
de 2002, e aparece aqui gentilmente cedido com
a permissão do Museu. Copyright Museu
de Arte da Pampulha, 2002.
Museu de Arte da Pampulha
Acervo - Mezanino e Biblioteca
07 de junho a 08 de agosto de 2002 |