O projeto, em funcionamento há um mês, é parte da política de economia que o ICB vem desenvolvendo desde o final do ano passado. "A água sem íons tem diversas utilidades nos laboratórios do Instituto e, para obtê-la, substituímos os destiladores por um método que reduz o consumo de energia elétrica, proporciona o uso racional da água e alcança um índice de purificação ainda maior", diz o diretor do ICB, Carlos Alberto Tavares, ao lembrar que há outros estudos de economia em andamento, como o aproveitamento da água de uma mina natural subterrânea no Instituto. Vantagens A empresa R. Chapman, que elaborou o projeto, conseguiu a doação das colunas e da resina para a Universidade, tendo cobrado apenas pela instalação do equipamento.
Graças a um novo sistema de purificação, o Instituto de Ciências Biológicas (ICB) está economizando cerca de seis mil litros diários de água. A implantação de um equipamento que retira os íons da água – para torná-la adequada ao uso em experimentos – substituiu com vantagens os antigos destiladores, que, além do alto consumo de energia elétrica, provocavam grande desperdício.
Prof. Carlos Alberto Tavares mostra o reservatório do sistema de deionização...
...que substitui os antigos destiladores
Fotos Foca Lisboa
Instalados em cada laboratório, os destiladores aquecem a água e a resfriam em seguida, para obter o produto capaz de ser usado em soluções e experimentos. Para cada litro destilado, o equipamento descarta outros 25 litros de água. Já a deionização funciona a partir de um sistema centralizado, que capta a água fornecida pela Copasa, faz a troca iônica em colunas preparadas com uma resina especial, e a distribui aos laboratórios por um sistema de tubulação que percorre 1,6 quilômetro pelos quatro andares do prédio.