|
Bay, bay! Talvez a força da dominação cultural leve o leitor a imaginar erro de grafia nas palavrinhas anteriores. Engano, inclusive semântico. Bay (pronuncia-se bahi) quer dizer bom e bonito na língua maxacali. Além disso, é o nome da revista produzida pelo programa de extensão Culturas Indígenas e pelo grupo de pesquisa Literaterras e cujo o primeiro número eletrônico será lançado no dia 9 de junho, às 10 horas, no auditório 1005 da Fafich. O programa tem o apoio da Pró-reitoria de Extensão, contanto atualmente com dois bolsistas bancados pelo Programa de Bolsas de Extensão da UFMG. Fruto do trabalho de uma equipe de 80 pessoas da Universidade e de 110 índios de todas as etnias de Minas, a revista Bay, em sua edição eletrônica, contém trabalhos produzidos pelos representantes do povos indígenas que passaram por oficinas de literatura, gravura, música, antropologia, além de reflexões teóricas junto com pesquisadores da Universidade. As oficinas foram oferecidas pela UFMG em 2002. O lançamento da Bay, que foi criada no Centro de Comunicação da UFMG em conjunto com as pesquisadoras do projeto, acontece dentro da Semana de Letras, evento que ocorre na Fale entre 7 e 9 de junho.
A revista está hospedada na página da Faculdade de Letras, no endereço www.letras.ufmg.br/bay, e será permanentemente abastecida pelas diversas comunidades indígenas de Minas Gerais.