O Conselho Universitário aprovou oficialmente, na última terça-feira, a participação da UFMG no projeto do Parque Tecnológico de Belo Horizonte, desenvolvido através de parceria entre a Universidade e a prefeitura da capital e que conta com apoio do governo de Minas Gerais, da Fiemg e do Sebrae. A decisão também autoriza a Instituição a permitir, por 30 anos, o uso do espaço onde se localizará o empreendimento. Trata-se da área de 600 mil metros quadrados, pertencente à UFMG, na região conhecida como "Triângulo das Bermudas", que fica entre as avenidas Carlos Luz, professor José Vieira de Mendonça (antiga Engenho Nogueira) e a BR-262, próxima ao anel rodoviário. Para o coordenador geral do Projeto, professor Mauro Borges Lemos, o Parque terá grande importância tanto para a cidade como para a UFMG. "Em relação a Belo Horizonte, o projeto representa a possibilidade de se criar uma base de conhecimento para a diversificação produtiva da cidade", diz. Quanto à Universidade, Borges acredita que a iniciativa promova maior integração entre pesquisa e extensão. "O Parque representa o elo entre as duas atividades. A Universidade intensificará sua função de aproximar seus serviços da sociedade", completa. No momento, estão sendo realizados estudos de viabilidade para a construção do Parque Tecnológico. Em novembro do ano passado, a empresa BPMS Arquitetura foi premiada em concurso que elegia a melhor proposta de plano diretor para o empreendimento. "Os estudos de viabilidade têm sido feitos a partir desta idéia", explica Fabiana Santos, coordenadora técnica do projeto. Para ela, o desenvolvimento do Parque é importante pelo gerenciamento do fluxo de conhecimento. "Com o Parque Tecnológico, será possível promover a sinergia entre Universidade e instituições de pesquisa. Trata-se da criação de um sistema local de inovação", completa.