A oficina Tópicos de arte contemporânea, que o professor Marcos Hill, da Escola de Belas-Artes da UFMG, está ministrando no 36º Festival de Inverno da UFMG apoia-se no diálogo como chave para uma reflexão sobre o fazer artístico na atualidade. Iniciadas no último dia 19, as atividades prosseguem até 30 de julho. Para facilitar os questionamentos, o artista traz a visibilidade como norteador dos trabalhos. O professor pretende explorar toda a complexidade que o termo evoca, utilizando seus apontamentos como estudioso, artista e investigador da imagem. Marcos conta com a colaboração da designer e aluna da Escola de Belas Artes da UFMG, Viviane Gandra, no desenvolvimento da oficina. “Viviane irá me auxiliar na partilha de idéias e possibilidades para elaborar uma formatação interessante dos estudos”. O material da oficina é bastante amplo e vai desde os Exercícios espirituais de Santo Inácio de Loyola ao filme mais recente do diretor dinamarquês Lars Von Trier, Dogville. Tamanha diversidade, já é uma boa indicação de que não existem barreiras quando o assunto é arte contemporânea. (Renata Lobato)
“A idéia é costurar as diferentes experiências do campo das artes” explica Hill. O professor quer aproveitar as vivências dos artistas nas oficinas procurando agregá-las as mais variadas referências teóricas. O estudioso pretende criar um espaço experimental de reflexão. “Trago pontuações motivadoras, que podem levantar um olhar crítico com relação à arte contemporânea”.