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A UFMG inaugurou oficialmente, nesta sexta-feira, 27, o novo prédio da Faculdade de Farmácia, agora instalada no campus Pampulha. Com 14 mil metros quadrados de área construída, a obra integra o projeto Campus 2000, empreendimento que vai assegurar a transferência para o campus, até 2006, de unidades acadêmicas hoje localizadas na região Centro-Sul da cidade. A placa de inauguração foi descerrada pela reitora Ana Lúcia Gazzola e pelo diretor da Faculdade, Gérson Pianetti, ao lado do secretário de Educação Superior do Mec, Nélson Maculan, do vice-reitor Marcos Borato e da vice-diretora da Farmácia, Jane Maciel. Estavam presentes à solenidade o secretário municipal de Saúde de São Paulo, Gonzalo Vecina, além dos ex-reitores Cid Veloso, Tomaz Aroldo da Mota Santos e Aloísio Pimenta. Durante a solenidade, foram homenageados os ex-diretores da Unidade, e o professor Aloísio Pimenta, primeiro farmacêutico a tornar-se reitor da UFMG. Pimenta foi convidado a inaugurar, na ocasião, o Laboratório de Análises Clínicas do novo prédio. "Percorremos caminhos, atravessamos fronteiras e encontramos nosso endereço definitivo. A realidade mostrou que acreditar é sempre o melhor", disse Pianetti, ao relembrar que a Faculdade esperou três décadas pela transferência para o campus Pampulha. O secretário da Sesu-Mec, Nélson Maculan, enfatizou o esforço do atual governo em aumentar os recursos para as universidades públicas e ressaltou a necessidade de ampliar o número de vagas nessas instituições. "Somos muito bons, para formarmos pouca gente", reforçou, ao lembrar que 78% dos alunos de curso superior no país estão nas instituições privadas. Coesão institucional Ana Lúcia agradeceu o empenho da equipe de professores e técnicos que, desde a gestão do professor Francisco César Sá Barreto, vem trabalhando no sentido de viabilizar o projeto Campus 2000. Ela citou especialmente os professores Ronaldo Pena, pró-reitor de Planejamento, responsável pelas negociações de venda do patrimônio da Universidade para aquisição de recursos necessários às obras, e Maria Lúcia Malard, responsável pelo projeto arquitetônico da Faculdade de Farmácia. "Eu quero a reforma universitária", disse ainda a reitora, ao elogiar o esforço do ministro Tarso Genro para elevar os recursos de custeio das universidades federais. Segundo Ana Lucia Gazzola, a reforma universitária que vem sendo posta em debate pelo ministro não é de natureza fiscal e, como tal, merece ser conhecida e discutida pela Universidade. Placas Na presença do secretário municipal de Saúde de São Paulo, Gonzalo Vecina, a reitora descerrou a placa do Laboratório de Desenvolvimento Analítico, financiado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O equipamento do laboratório, que custou mais de R$1 milhão, veio da Anvisa quando Vecina presidia a agência. "Que este investimento retorne à comunidade", disse Vecina.
Em seu pronunciamento, a reitora Ana Lúcia Gazzola disse que a construção das sete unidades acadêmicas que compõem o Campus 2000 vem sendo possível devido à coesão institucional, traço que caracteriza a UFMG. "O que distingue esta Universidade de outras instituições é que ela se reconhece como obra coletiva e honra sua tradição", afirmou.
A reitora e convidados descerraram placas em dois laboratórios e na Farmácia Universitária. Também visitaram a biblioteca do prédio, que começa a funcionar já equipada com o dispositivo eletrônico de segurança, em processo de instalação em 26 das 28 unidades que compõem o Sistema de Bibliotecas da UFMG.