Universidade Federal de Minas Gerais

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Luiz Augusto Pinto, vencedor do prêmio Jovem Geneticista
Foto: Eber Faioli

Aluno da UFMG ganha prêmio por pesquisa com DNA do Trypanosoma cruzi

quinta-feira, 30 de setembro de 2004, às 11h38

Um dos grandes enigmas da doença de Chagas acaba de ser decifrado na UFMG. Pesquisas conduzidas por Luiz Augusto Pinto conseguiram explicar porque tipos diferentes de Trypanosoma cruzi infectam e deixam de infectar o ser humano. Pelo estudo "Geração de variabilidade genética do Trypanosoma cruzi na doença de Chagas: um modelo baseado no estudo do reparo de erros de pareamento do DNA", o autor recebeu o Prêmio Jovem Geneticista 2004. A comenda é concedida pela Sociedade Brasileira de Genética e Amersham Biosciences do Brasil Ltda ao mais brilhante trabalho da área desenvolvido na América do Sul. Este ano 14 pesquisas disputaram o Prêmio, que foi entregue em setembro durante o 50º Congresso Brasileiro de Genética.

No Laboratório de Genética e Bioquímica do ICB, Luiz Augusto criou em sua pesquisa de doutorado um modelo para a mutação do Trypanosoma cruzi, evidenciando o motivo pelo qual apenas o tipo 2 da espécie contamina o Homem. "Faltava-nos entendimento sobre o porquê de apenas esse grupo provocar a doença de Chagas", diz. A pesquisa premiada mostra que o problema está na variabilidade do segundo tipo, que tem mutação mais rápida. "Tudo ocorre no momento da divisão das células do protozoário. O tipo 2, por causa de mutações do DNA, apresenta variabilidade maior de proteínas", explica o pesquisador.

Durante a divisão de células, algumas proteínas comandam o processo, o chamado DNA polimerase. "Mas ele comete erros, mutações", ressalta Luiz. Para deixar tudo correto, esclarece ele, outras proteínas (conhecidas como de reparo do DNA) consertam os enganos, diminuindo a taxa de mutação do Ácido. "No tipo 2 do Trypanosoma cruzi essas proteínas de reparo são pouco eficientes, o que provoca a alta variabilidade", argumenta, frisando que esse é o motivo pelo qual o ser humano não é capaz de eliminá-lo, como faz com o tipo 1. Em bom português, isso significa que o grupo 1 varia pouco ao longo do tempo. Perspicaz, o organismo humano aprendeu como descartá-lo sem sofrer danos. O tipo 2 está sempre alterando sua genética e, portanto, não conseguimos eficiência no combate a ele. Resultado: doença de Chagas.

Luiz Augusto iniciou sua trajetória de pesquisas quando cursava o quarto período de Ciências Biológicas. "Comecei com investigações sobre Leishmania brasilienses, que provoca a leishmaniose", lembra. A guinada para a doença de Chagas aconteceu no mestrado, com seqüência no doutorado.

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