Prossegue até o dia 19 de novembro o I Seminário de Consciência Negra do DCE/UFMG, que começou no dia 3. Estão programados debates, mesas-redondas, exibições de vídeos e performances culturais para ocorrer na Escola de Ciência da Informação, Fafich e Praça de Serviços. De acordo com Simone Meireles, a realização do seminário era uma das prioridades de gestão da chapa Audácia. "A partir de proposta apresentada pelo Coletivo de Políticas de Ações Afirmativas, consideramos importante discutir o acesso democrático da população negra e indígena à universidade", diz.
Segundo a estudante, o sistema vigente é meritocrático e, por isso, injusto. "A sociedade não dá oportunidades iguais às minorias para esse acesso. O DCE é favorável a uma política de inclusão urgente dessas populações nas universidades públicas", defende. Simone Meireles participa Programa de Ações Afirmativas da UFMG desde o seu início. "Nessa condição, levei algumas pontuações teóricas à chapa vitoriosa do DCE, que definiu sua política de integração", explica, lembrando que o seminário é a primeira iniciativa da entidade. "Assim, procuramos nos articular com o programa de Ações Afirmativas, que está realizando o seu 2º Seminário Nacional, cujas atividades estão incluídas na nossa programação".