De 11 a 19 de março, Belo Horizonte sediará o 5º Encontro Internacional de Performance, parceria entre a UFMG e o Instituto Hemisférico de Performance e Política das Américas, de Nova Iorque. Seu objetivo é abordar a relação entre performance e raízes culturais na contemporaneidade, destacando as práticas indígenas e comunitárias. Serão oferecidas conferências, mesas-redondas, oficinas, além de apresentações de artistas e grupos de diversos países do continente americano. Uma das atrações é a cantora e compositora Lucie Idlout, da etnia Inuk - como se audenominam os povos esquimós. Considerada uma das mais poderosas vozes da atualidade, Lucie é originária do novo território Nunavut, no Canadá. Suas performances são comparadas às de Etta James. Na agenda de eventos, constam também performances do povo Caiapó e apresentação de grupos e artistas mineiros como Galpão, Giramundo e Dudude Herrmann, além de outros nomes internacionais: Blackfire, Karen Finley, Teresa Ralli (Yuyachkani) Mujeres Creando, Larry Yazzie e Pamyua, grupo do Ártico (Alaska e Groelândia). Entre os conferencistas convidados estão os brasileiros Ailton Krenak, importante liderança indígena; Luis Millones, antropólogo e historiador peruano, especialista em cultura andina; o canadense Lori Blondeau, artista performático co-fundador do grupo Tribe, organização de arte aborígene, e o norte-americano Beverly Singer, professor de antropologia e estudos nativos americanos. Os quatro vão debater a temática indigenista, a partir das diferenças experiências nas Américas. Mais informações pelo telefone (31) 3409-5132 ou pela Internet.