A atriz e musicista Juliana Pautilla, integrante do grupo Teatro da Figura, oferece no Centro Cultural UFMG, nos dias 7, 8 e 9 de abril, a oficina de Cavalo-Marinho, atividade que integra a programação do Projeto Cenário, uma parceria entre o curso de Artes Cênicas da Escola de Belas Artes e o Centro, com o objetivo de desenvolver trabalho de pesquisa e criação de grupos teatrais residentes em Belo Horizonte. Juliana, que esteve em contato com o folguedo na Zona da Mata de Pernambuco, foi aluna de mestres do cavalo-marinho e rabequeiros como Mestre Salustiano e Luís Paixão. A oficina é uma oportunidade para as pessoas conhecerem mais a fundo as tradições populares do nordeste brasileiro. Folguedo O enredo da brincadeira envolve música, dança, teatro e poesia. O instrumental é composto de rabeca e percussão. O grupo Teatro da Figura pesquisa os cantos e danças desse folguedo e transforma esses elementos em material de treinamento para expressão dos atores. Além de inserir os participantes no universo da nossa cultura popular, a oficina cria a possibilidade de utilização da dança e do canto popular nas atividades de expressão em grupo e individual, ativando a criação artística e a descoberta do corpo e da voz. A oficina A oficina de Cavalo-Marinho será realizado nos horários de 18h30 às 21h30, quinta e sexta-feira, e no sábado de 9h às 12h e de 13h30 às 16h30. As inscrições estão abertas de 28 de março a 5 de abril e devem ser feitas no, no Centro Cultural UFMG, que fica na Av. Santos Dumont, 174, Centro. O valor da oficina é R$ 50. Mais informações pelo telefone 3238 -1078. (Com Assessoria de Comunicação do Centro Cultural UFMG)
O cavalo-marinho não é o animal dos mares, mas sim um cavalo montado por um capitão fardado, uma variante do bumba-meu-boi pernambucano. Em outras palavras, é um cavalo de brincadeira, sem patas, com um furo em seu lombo, por onde passa o corpo do capitão. A brincadeira é realizada com maior freqüência no ciclo natalino, de 25 de dezembro a 6 de janeiro.
Com carga horária de 12h, o programa inclui, além de exposição de material teórico sobre o folguedo, dinâmicas para relaxamento e aquecimento corporal e vocal, aprendizado de passos e cantos através da imitação, jogo e improvisação em grupo e prática de percussão. A atividade é voltada para o público em geral, a partir de 16 anos, e que tenha interesse em manifestações culturais brasileiras.