A Câmara de Graduação acaba de conceder 575 bolsas acadêmicas, divididas em três modalidades - Progama de Iniciação à Docência (PID), Programa Acadêmico Especial (PAE) e Programa de Aprimoramento Discente (PAD). O parecer da Câmara será enviado esta semana a cada um dos 167 projetos da UFMG que pleitearam bolsas. "Os projetos que receberam parecer negativo têm dez dias para recorrer da decisão", avisa a pró-reitora de Graduação, professora Cristina Augustin. Pagas com recursos orçamentários da Universidade, as bolsas têm duração de oito meses e valor mensal de R$ 241,50. "A UFMG é a única universidade brasileira que investe tantos recursos, com orçamento próprio, em bolsas para a graduação. E esse investimento reflete-se nas avaliações institucionais", ressalta a pró-reitora. Ela informa que a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) quer avaliar também os efeitos das bolsas sobre a graduação e a carreira dos ex-bolsistas, para detectar o quanto as bolsas beneficiam os cursos e a performance dos alunos. Qualidade A política de bolsas na graduação tem critérios bem definidos, que avaliam aspectos como a consistência da estrutura interna do projeto; o efetivo avanço que o projeto trará para a linha pedagógica de disciplinas e de áreas de conhecimento; o ganho acadêmico para o aluno; e o planejamento do trabalho proposto, na perspectiva do bolsista. "O tempo avaliado não é o do programa ou o do laboratório. Cada vez mais, a Câmara cobrará essa definição de tempo, no que se refere ao aprendizado do aluno", reforça a pró-reitora, ao lembrar que os editais orientam os coordenadores sobre a construção dos projetos.
Segundo a pró-reitora, anualmente, ao avaliar os pedidos de bolsas, a Câmara de Graduação se surpreende com a qualidade e a diversidade do que é produzido na área. "A Câmara e os consultores ad hoc tomam conhecimento da universidade real, do ensino também nas suas dimensões de pesquisa e de extensão, dentro dos cursos de graduação", diz Cristina Augustin.