A reitora Ana Lúcia Gazolla assinou, na manhã desta quarta-feira, 6 de abril, As pesquisas relacionadas à doença, coordenadas pelos professores Paulo Peregrino e Erna Kroon, do Departamento de Microbiologia do ICB, e Rômulo Cerqueira Leite, da Escola de Veterinária, resultaram nas quatro patentes da UFMG. A empresa Viriontech, incubada pela Fundação Biominas, está licenciada a utilizar a tecnologia no mercado de bionegócio. O diagnóstico da anemia infecciosa em cavalos é muito importante, uma vez que os animais positivos devem ser sacrificados para que não contaminem os demais. Patentes
contrato de transferência tecnológica com a empresa Viriontech do Brasil. O acordo envolve quatro patentes da área de biotecnologia para produção e comercialização de kits de diagnóstico para anemia infecciosa eqüina. A cerimônia foi realizada durante a abertura do seminário Universidade/Indústria: transformando biotecnologia em bionegócios .
No Brasil, a Universidade destaca-se como a segunda instituição em número de patentes e contratos de transferência tecnológica. A Instituição está atrás, apenas, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Hoje, a UFMG possui 154 patentes registradas e 11 contratos com empresas para transferência de tecnologia. Segundo o professor Sérgio Costa, pró-reitor adjunto de pesquisa e diretor da Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica (CT&IT) da UFMG, os índices devem-se à política da atual gestão, que busca divulgar a cultura de patenteamento entre os pesquisadores da Universidade e implantar um sistema mais eficaz de transferência tecnológica. "Buscamos promover parcerias com empresas e encurtar o processo burocrático para que, cada vez mais, contratos sejam firmados", diz o professor.