A UFMG inaugura, nesta sexta-feira, dia 24, anexo do Instituto de Geociências (IGC). A obra compõe uma das etapas do projeto Campus 2000, responsável pela construção e ampliação de diversas unidades acadêmicas no campus Pampulha. A área adicional do IGC, de 3,4 mil metros quadrados, reúne grande parte dos setores das geociências em um só complexo, em especial os que, até então, estavam dispersos pelo campus Pampulha. Os laboratórios e a pós-graduação, que funcionavam no quinto andar da Unidade Administrativa II e no Pavilhão Central de Aulas (PCA), já estão instalados no novo prédio. Somente o departamento de geoprocessamento continuará no PCA. “A construção do anexo nos trouxe certo alívio”, afirma o diretor do IGC, Antônio Gilberto Costa, referindo-se ao crescimento da demanda por salas de aula, principalmente após a criação do curso de Turismo, em 2002. Mais de mil alunos estudam no IGC, incluindo os graduação e de pós-graduação dos cursos de Geografia (diurno e noturno), Geologia, Turismo e outros que demandam aulas nos laboratórios do instituto. Além de conforto, o anexo traz, sobretudo, benefícios acadêmicos para a comunidade do IGC. “A incorporação dessa estrutura de pesquisa num mesmo prédio amplia o contato entre o pesquisador e o aluno de graduação, despertando neste último o interesse pela atividade científica”, aponta Gilberto Costa. E foi esse espírito que orientou a elaboração do projeto arquitetônico do anexo por parte dos profissionais do projeto Campus 2000. “A intenção foi projetar um espaço para abrigar atividades de ensino e pesquisa, atendendo às demanda de espaço detectadas no prédio existente”, afirma Valéria Soares, arquiteta responsável pela obra. A obra Para abrigar alguns equipamentos, como o raio-x e o espectrofotômetro de plasma, usados na leitura de amostras geológicas, algumas instalações do prédio receberam tratamento especial para ganhar em funcionalidade. “Desde março, estamos trabalhando no acabamento de certas salas para melhor adaptar os aparelhos”, informa Maschtakow.
Segundo o engenheiro Victor Maschtakow, do projeto Campus 2000, a obra, que custou cerca de 3,4 milhões de reais, envolveu a construção de prédio de três pavimentos e ampliação do estacionamento - de 60 para 191 vagas. Laboratórios de pesquisa ocupam o primeiro andar e salas de aula e gabinetes estão no segundo pavimento. No terceiro, inacabado porque o orçamento teve que ser revisto, há quatro salas da pós-graduação.