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O número de inscritos para o 6º Congresso Nacional da Rede Unida, que começa neste sábado, 2, no campus Pampulha da UFMG, superou as expectativas dos organizadores, que esperavam receber duas mil inscrições de profissionais da saúde. Em entrevista coletiva à imprensa na tarde nesta sexta-feira, 1º de julho, o médico Cid Velloso, ex-reitor da UFMG e presidente do congresso, anunciou 2.238 inscritos até o momento. A abertura oficial do congresso acontece neste domingo, às 20h, no Palácio das Artes, com palestra do secretário-geral do Ministério da Educação, Fernando Haddad. O evento reúne profissionais, professores, estudantes e gestores da área de saúde que vão discutir a formação dos profissionais dessa área e formular propostas para o sistema público de saúde do país. De acordo com Márcio Almeida, presidente da Rede Unida, esse será o maior encontro multiprofissional da área de saúde de 2005. Dos 27 Estados brasileiros, 26 terão participantes no congresso. O alto número de estudantes que participam do evento, cerca de 800, é considerado pelos organizadores do congresso uma ótima surpresa. Segundo Cid Velloso, uma das prioridades da Rede Unida é trabalhar para que os cursos de saúde se renovem e permitam ao estudante uma formação mais prática, mais ligada à realidade da saúde brasileira. Daí a importância da participação de tantos alunos das diversas especialidades nessas discussões. "Tê-los no congresso é gratificante porque o trabalho da Rede está muito focado na formação do estudante de graduação", avalia Velloso. Programação A participação nas oficinas do fim-de-semana e nas conferências e painéis que acontecem nos dias 4 e 5 requerem inscrição, que pode ser feita na secretaria do congresso montada na Praça de Serviços do Campus da UFMG.
A programação dos dias 2 e 3 de julho é destinada à realização de oficinas que vão discutir as diretrizes curriculares dos 14 cursos de saúde, os serviços e o cuidado em saúde, entre outros temas. Também será aberta neste sábado a 1ª Mostra de Saúde da Família de Minas Gerais, que tem como objetivo tornar públicas e valorizar as produções das equipes do PSF, potencializando o diferencial construído por elas. Na mesma ocasião, estará funcionando o Espaço Guimarães Rosa, onde serão discutidas terapias não-hegemônicas e sua relação com o modelo de saúde praticado atualmente. A visitação ao Espaço Guimarães Rosa é aberta ao público.