Juarez Rodrigues/Estado de Minas |
Uma cerimônia no teatro da Casa da Glória, às 18h, presidida pela reitora Ana Lucia Gazzola e pelo prefeito de Diamantina, Gustavo Botelho Filho, tendo como convidada a secretaria de Estado da Cultura, Eleonora Santa Rosa, abre neste domingo, 17, o 37º Festival de Inverno da UFMG. Pela sexta vez consecutiva, a cidade recebe o evento de arte e cultura, ambientado de tal forma em Diamantina que ocupa hoje posição de destaque em sua agenda cultural. Na solenidade de abertura será prestada uma homenagem ao compositor José Joaquim Emérico Lobo de Mesquita, pelo Coral Eny Assunção Baracho, regido pelo maestro Ricardo Luiz Ribeiro, e pelo grupo musical Figurata Minas Gerais, sob a regência do maestro Robson Bessa. Durante todo o dia, o agrupamento A Terceira Margem promove nas ruas do centro histórico a performance Intervenções quase espetaculares. Às 21h, o violonista José Lucena Vaz oferece um recital na Capela Imperial de N. S. do Amparo. Encerrando a noite, às 22h na rua da Quitanda, acontece uma edição especial da Vesperata, precedida pela exibição de um videoclipe sobre o personagem diamantinense Sabah, recentemente falecido. Decano das cordas “Nunca toquei em Diamantina. Minha expectativa é grande. A cidade tem uma relação muito forte com a história da música brasileira”, declara Lucena.
O professor e violonista José Lucena Vaz foi o responsável pela criação do curso superior de violão na UFMG, em 1976, e formou várias gerações de músicos eruditos e populares no estado. Atualmente, Lucena Vaz se dedica apenas ao ensino do instrumento e realiza apresentações esporádicas, mas aceitou o convite do amigo Mauro Rodrigues, professor da Escola de Música da UFMG, para tocar na cidade.
No repertório de hoje, peças populares do século 17, de Gaspar Sanz, do compositor cubano Leo Brawer, choros do Garoto, Dilermano Reis, João Pernambuco e Villa Lobos.