O projeto Percursos e horizontes de formação – ações afirmativas para universitários negros, ligado ao Programa de Ações Afirmativas da UFMG, foi aprovado pelo Uniafro (Programa de Ações Afirmativas para População Negra nas Instituições Públicas de Educação Superior), do Ministério da Educação (MEC). O projeto da UFMG foi selecionado pela comissão técnica multidisciplinar do MEC entre 42 propostas avaliadas em pelo menos um dos três eixos estabelecidos em edital, lançado em meados de abril: formação de professores, publicação e acesso e permanência. Segundo a coordenadora-geral do Programa de Ações Afirmativas na UFMG, professora Nilma Lino Gomes, da Faculdade de Educação (FAE), o projeto Percursos e horizonte de formação receberá 200 mil reais. Os principais objetivos são o fortalecimento acadêmico dos alunos negros, além da consolidação das atividades já desenvolvidas pelo programa. “O Percursos envolve cinco projetos distribuídos entre os três eixos previstos no edital”, conta a professora Na área de formação, o projeto contempla cursos de aperfeiçoamento, voltados principalmente para professores do Centro Pedagógico e da rede municipal, com a temática História da África e culturas afro-brasileiras. Na vertente publicação, o projeto prevê a reprodução de vídeos e a distribuição gratuita de mil cópias para secretarias de educação e bibliotecas. “O foco são os professores de educação básica”, salienta Nilma. E, por fim, no eixo permanência, serão concedidas dez bolsas para graduandos negros, divididas entre atividades de extensão e a realização da pesquisa Memórias e trajetórias – um estudo de gerações negras na Universidade.