Com mutirão de limpeza agendado para 17 de setembro, um projeto de educação ambiental desenvolvido por alunos de pós-graduação do ICB está despertando as crianças para a necessidade de preservar a Lagoa da Pampulha, um dos cartões-postais de Belo Horizonte. A iniciativa, denominada Pampulha Limpa, baseia-se em palestras realizadas em 14 escolas de ensino fundamental localizadas no entorno da bacia e em atividades de campo realizadas com as próprias crianças. O ponto alto do programa é o mutirão anual de limpeza da lagoa, que este ano deverá envolver cerca de um mil voluntários. O projeto promove a visita de especialistas em meio ambiente a 14 escolas de ensino fundamental, localizadas na região delimitada pela bacia da Pampulha, com o intuito de realizar palestras sobre a poluição na lagoa. Além disso, monitores-voluntários – alunos de graduação da UFMG – desenvolvem atividades de campo com as crianças. Segundo Jean Carlos Santos, doutorando em Ecologia e coordenador do projeto ao lado de Leonardo Viana, aluno de mestrado, a idéia de trabalhar com o público infantil baseou-se na possibilidade de influenciar a postura dos futuros adultos. “As crianças ainda não têm opinião formada sobre esse tipo de questão e estão mais abertas à mudança. Além disso, o público infantil pode influenciar a visão dos adultos”, explica. Pampulha Limpa surgiu em 2003, quando um mutirão de crianças realizou coleta do lixo acumulado às margens de quatro córregos que abastecem a Lagoa da Pampulha. O evento marcou, em Belo Horizonte, a primeira edição do Dia Mundial da Limpeza de Rios e Praias, comemorado anualmente no terceiro sábado do mês de setembro. A data foi instaurada pela ONG norte-americana The Ocean Conservancy, que trabalha pela preservação dos oceanos, atua em mais de 120 países e conta com 40 milhões de voluntários. Leia reportagem completa na edição 1497 do Boletim UFMG, no endereço www.ufmg.br/boletim/bol1497/oitava.shtml.