A maioria dos cerca de 130 servidores técnicos e administrativos da UFMG, presentes em assembléia sindical geral realizada na manhã desta quarta-feira, 21 de setembro, na Faculdade de Medicina, decidiram pela greve dos funcionários da Instituição. Com a decisão, os servidores da Universidade aderem à paralisação nacional, deflagrada em 17 de agosto pela Federação de Sindicatos das Universidades Brasileiras (Fasubra). Segundo Arthur Schlunder Valle, coordenador de finanças do Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino de Belo Horizonte (Sindifes/BH), até o momento estão paralisados servidores de 40 universidades brasileiras. A principal reivindicação do movimento nacional diz respeito à garantia de recursos para a segunda etapa do plano de carreiras dos servidores técnicos e administrativos. “A plenária avaliou que houve recuo do governo de relação à garantia de recursos para a segunda fase”, diz . Na avaliação do Sindifes, a categoria decidiu pela greve em decorrência das diretrizes do relatório de observadores enviados a Brasília, no dia 19 de setembro, que indicam a necessidade de fortalecimento do comando nacional, através da decisão da UFMG. Com a decisão dos servidores pela greve, a Comissão de Mobilização, criada na última assembléia sindical, será transformada em Comando Local de Greve, e se manterá aberta à participação de todos os servidores. Já na tarde desta quarta-feira, 21 de setembro, a partir das 16 horas, funcionários encontram-se, na sede do Sindifes (avenida Abrahão Caram, 620 – Pampulha), para, entre outras iniciativas, pensar estratégias de adesão de funcionários da UFMG ao movimento nacional. Nova assembléia
A próxima assembléia dos servidores está marcada para esta sexta-feira, 23 de setembro, às 9h30, no auditório da Reitoria. A pauta prevê o posicionamento dos servidores em relação ao sistema eleitoral para eleição do novo reitorado, que fixa em 70% o peso do voto dos professores e, em 30%, o de funcionários e estudantes.