Professores da UFMG reunidos em Assembléia, nesta segunda-feira, 3 de outubro, decidiram suspender o indicativo de greve, marcado para esta data. A decisão foi tomada por 26 votantes contrários à greve. Houve ainda seis votos favoráveis e quatro abstenções. Apesar de não darem vazão à paralisação, os professores declaram-se em "estado de alerta". Segundo o presidente da Associação Profissional dos Docentes da UFMG (Apubh), Robson Matos, caso as reinvidicações não sejam atendidas pelo Ministério da Educação, os docentes devem se reunir novamente para tomar outras decisões. Entretanto, não há previsão para uma nova assembléia. No último encontro, realizado no dia 16 de setembro, os professores resolveram pelo adiamento do indicativo de greve, antes prevista para 19 de setembro, passando a medida para 3 de outubro. Além disso, na ocasião, haviam suspendido a paralisação prevista para os dias 20 e 26 de setembro, proposta votada na assembléia anterior como alternativa à greve geral. Reivindicações Segundo mapeamento realizado pela Apubh, já se encontram em greve professores do Cefet-MG e de mais 21 universidades federais de todo o país - Acre, Amazonas, Lavras, Viçosa, Uberlândia, Ouro Preto, Juiz de Fora, Brasília, Maranhão, Pará, Roraima, Santa Catarina, Tocantins, Universidade Federal Fluminense entre outras.
Fazem parte da pauta de reivindicação dos professores das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), a volta dos anuênios, o incentivo à titulação, a incorporação das gratificações, a reposição salarial relativa aos índices da inflação no ano de 2004 (cerca de 7,6%), a implantação de avaliação individual - que incida sobre a carreira e não sobre o salário -, além de criação da classe de professor associado, cujo nível estaria entre o titular e o adjunto 4.