A Faculdade de Farmácia da UFMG é a organizadora do 5º Encontro Científico da Sociedade Brasileira de Biociências Nucleares e do I Encontro Científico Hispano-Brasileiro de Medicina Nuclear/Oncologia, que acontecem, de 26 a 29 de outubro, no Hotel Othon Palace. Além de especialistas brasileiros, os eventos reunirão pesquisadores dos Estados Unidos, Espanha, Chile e Canadá. Uma das principais discussões dos encontros girará em torno do exame de Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) – do inglês Positron Emission Tomography –, que auxilia pacientes com câncer a levar uma vida mais saudável. Durante os eventos, também serão debatidos temas como as novas tendências em farmácia nuclear, Oncologia I e II, pesquisas em nanobiotecnologia e aplicações da Medicina Nuclear, inflamação e infecção. O PET O detalhe curioso é que o PET identifica tumores do tamanho da cabeça de um alfinete, em fase incipiente. Além disso, realiza estudo de viabilidade miocárdica, de epilepsia refratária, de Alzheimer e de demência. Em linhas gerais, a tecnologia é composta por máquina que utiliza o Flúor-18, substância ligada a uma molécula de glicose, a Fluorodeoxiglicose (FDC), que será absorvido e metabolizado por larga variedade de células. Como as células cancerosas utilizam a glicose em taxas mais altas que a de um tecido normal ou benigno, o FDC pode identificar um câncer primário ou metástico antes que as evidências estruturais da doença estejam presentes. Minas Gerais
A Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) é capaz de gerar imagens detalhadas dos órgãos examinados, diferentemente das informações obtidas por tomografia computadorizada e ressonância magnética. A técnica pela emissão de elétrons torna transparentes até mesmo os processos bioquímicos e o fluxo sangüíneo da pessoa.
Estimativas da Escola de Farmácia da UFMG indicam que, nos próximos anos, mais de 10 mil pessoas serão acometidas por algum tipo de câncer em Minas Gerais. Se tais pessoas tiverem a oportunidade de se submeter ao exame da tecnologia PET, poderão sobreviver e levar uma vida saudável. A tecnologia é inovadora e em breve estará disponível no Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear (CDTN), localizado dentro do campus da UFMG.